Política

PMDB mantém um pé no governo e outro liberado

Imagem PMDB mantém um pé no governo e outro liberado
Partido desidrata Temer e infla Cunha  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/07/2013, às 06h44   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)



O recente desgaste do governo federal e a queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff abriram espaço para o PMDB demonstrar o “modus operandi” que o caracterizou nos últimos anos de democracia no Brasil.

O vice-presidente do país, Michel Temer, cacique do partido, foi escalado para tratar de emendas com os correligionários na Câmara Federal. Aliado do PT, Temer teve de recuar diante da postura do líder do partido na Casa Baixa do Congresso Nacional, Eduardo Cunha.

Conforme apurou a colunista do jornal Folha de São Paulo, Vera Magalhães, Cunha teria colocado o vice-presidente contra a parede ao afirmar que se Temer assumisse a missão das emendas, também teria que assumir os votos da bancada.

O objetivo do governo era esvaziar Cunha, que é visto como adversário dos petistas. Contudo, o momento entre os peemedebistas é de prudência e oportuno para manter um pé dentro e o outro fora da gestão. Caso a queda do PT não seja interrompido, os planos de voo solo ou de se unir à oposição podem servir.

Não é novidade que o partido é dividido e em diversos estados, como na Bahia, faz oposição ao PT.

Esta ponta de iceberg manteve no colo de Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais, a tarefa de dialogar com os parlamentares. A ação fez com Dilma mandasse outros ministros ajudarem Ideli no trabalho de articulação política. A tarefa, escreve a jornalista, inclui participação em reuniões que já contam com a presença da ministra.


Publicada no dia 10 de julho de 2013, às  13h43

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp