Na manhã desta terça-feira (25), represantantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB/Sindicato) comandou um grupo de professores da rede municipal de ensino com o objetivo de entregar um “dossiê" sobre as condições da Educaçãomunicipal ao prefeito de Salvador, João Henrique.
Mesmo sabendo que o prefeito está em Brasília, de acordo com o coordenador-geral do sindicato, Ruy Oliveira, a decisão de entrega será mantida e, assim que o o gestor retornar, a APLB cobrará uma resposta. Segundo Oliveira, uma posição por parte da prefeitura é de extrema urgência, já que é impossível manter atividades nas escolas em condições precárias, sem segurança e merendeiras para garantir a alimentação das crianças.
De acordo com a Secretaria de Comunicação da prefeitura, ainda não foi decidido quem representará o prefeito no recebimento do “dossiê” dos professores.
A categoria ainda não deu um prazo ao prefeito para o cumprimento das solicitações. Uma assembleia foi agendada para o dia 8 de fevereiro e somente a partir deste encontro, caso nada seja acordado, as cobranças serão reforçadas.
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Segundo Elza Souza, diretora do sindicato, o problema que o ensino municipal enfrenta está na terceirização dos profissionais. São mais de 20 anos sem concursos públicos e, na melhor das hipóteses, os últimos aprovados pelo Reda só assumem o cargo em abril, quando as aulas já terão iniciado.
Elza, reforça que não há condições de trabalho nas escolas. “A crise financeira na prefeitura só intensifica o problema. Mas um dos requisitos para o início das atividades é o plano de saúde que ainda não temos”, pontuou a diretora. Segundo ela, se os pedidos não forem atendidos, o ano letivo, cujo início está previsto para dia 7, poderá ser prejudicado.
Fotos: Aristeu Chagas
