Política

“Pena de morte não é a solução”, diz presidente do PT sobre violência na Bahia

Roberto Viana
Jonas Paulo concorda que é preciso investir mais no setor, mas pondera que o governo muito já fez  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana

Publicado em 13/08/2013, às 07h53   Juliana Costa (Twitter: @julianafrcosta)


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A falta de segurança que assola a população baiana foi o principal tema discutido pelo presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo, em entrevista ao programa Se Liga Bocão, da Rádio Itapoan FM, na noite desta segunda-feira (12). A morte da funcionária da Faculdade de Comunicação (Facom) da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Selma Barbosa Alves, 53 anos, vítima de latrocínio - roubo seguido de morte, foi comentada pelos ouvintes da rádio.

O presidente do PT concorda que é preciso investir mais no setor, mas pondera que muito já se foi feito. “Estamos em guerra, mas temos que combater o crime organizado, o tráfico de drogas, ao de pessoas. Não é uma solução simples. Não é uma luta fácil, mas o governo tem investido muito na segurança, na capacitação, no armamento, na inteligência policial”.

O petista acredita que é necessária uma reformulação da Constituição. “Muitas vezes o bandido é preso, mas devido a flacidez na punição dos crimes, no outro dia o criminoso está nas ruas. Mas qual é a solução para o problema? Não é a pena de morte. Não basta apenas só aumentar o efetivo. É preciso trabalhar na inteligência policial. Ainda precisamos agir muito”.

Eleições 2014

Para Jonas Paulo, o candidato que irá suceder Jaques Wagner precisa agregar características consideradas fundamentais, independente do partido. “A equação é simples. Precisa ser uma pessoa que une o partido, une a base do governador, tem capilaridade geográfica no estado, densidade eleitoral, capacidade de empolgar as pessoas em torno do nosso legado, do nosso projeto. Essa pessoa que é o candidato ideal. E vamos trabalhar para trazer essa pessoa com esse perfil”.

Sobre a oposição feita pelo PMDB no estado, o presidente disse não entender porque a sigla tenta diferenciar o trabalho dos governos federal e estadual. “Acho o PMDB um aliado fundamental e essencial ao projeto nacional. Agora não consigo entender como o PMDB na Bahia quer diferenciar o nosso projeto estadual se o projeto de Lula e Dilma está na mesma sintonia com o de Wagner”.

Sobre o Processo de Eleição Direta (PED) do partido, Jonas Paulo, que é apoiador do secretário estadual de Organização, Everaldo Anunciação, disse estar tranquilo para o processo, já que o PT é um partido “sem dono”.



Publicada no dia 12 de agosto de 2013, às 19h13

Classificação Indicativa: Livre

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