Política

Casa da Mulher Brasileira será construída na Bahia e inaugurada em 2014

Imagem Casa da Mulher Brasileira será construída na Bahia e inaugurada em 2014
Local concentrará serviços de acolhimento e atendimento à mulher vítima de violência  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/08/2013, às 07h40   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Salvador será a primeira capital do país a receber a Casa da Mulher Brasileira. O espaço, que será construído na região da Avenida Tancredo Neves, no terreno onde funciona o Hospital Sarah, concentrará serviços de acolhimento e atendimento à mulher vítima de violência. A inauguração está prevista para o início de 2014. Essa estrutura será instalada nas capitais dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal.

O anúncio foi feito na Governadoria, na manhã desta quinta-feira (29), durante a assinatura do termo de adesão da Bahia ao programa “Mulher, Viver sem Violência”, do governo federal. O documento assinado pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), Eleonora Menicucci, e pelo governador Jaques Wagner prevê a integração entre governos, prefeituras e sistema de justiça para melhorar e acelerar a assistência às vítimas de violência.

“Estamos caminhando fortemente para punir os culpados, conscientizar as mulheres de seus direitos e os homens que a violência contra a mulher é um crime inaceitável para que possamos ver a redução dos índices na Bahia e no Brasil” afirmou Wagner.

Segundo a ministra, o programa consolida toda a rede que inclui o disque-denúncia por meio da Central de Atendimento à Mulher Ligue 180, as delegacias da mulher e outros serviços nos estados e municípios. “A casa não elimina os programas já existentes e é o que faltava para que os serviços não percam as mulheres, que só sairão da unidade com a situação resolvida”.

As vítimas de violência de gênero atendidas na Casa da Mulher Brasileira contarão com delegacia/juizado especializado, defensoria pública, abrigo provisório, transporte, espaço de convivência, capacitação e orientação profissional. O programa "Mulher, Viver sem Violência" também prevê o aperfeiçoamento no sistema de coleta de vestígios de crimes sexuais e a ampliação do Ligue 180, que passará a acionar diretamente as centrais de polícia e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192).

publicada dia 29 de agosto, às 14h40

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