Política

Jonas Paulo rebate Leonelli e diz que PT tem legitimidade para escolher sucessor

Imagem Jonas Paulo rebate Leonelli e diz que PT tem legitimidade para escolher sucessor
Socialista reclamou do jeito petista de escolher candidato a governador em 2014  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/09/2013, às 19h30   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)


FacebookTwitterWhatsApp

Apesar do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), e da senadora Lídice da Mata (PSB) continuarem defendendo a ideia de que é possível um "não petista" encabeçar a chapa da bancada governista para a sucessão do governador Jaques Wagner, as declarações do presidente estadual do PT, Jonas Paulo, em entrevista ao Bocão News, indicam que o sonho dos integrantes das outras legendas da base não se transformará em realidade, pelo menos para 2014.

A forma petista de conduzir a sucessão de Wagner gerou insatisfação dentro da própria bancada. Apesar do PT colocar na disputa apenas o senador Walter Pinheiro, e os secretários estaduais Rui Costa (Casa Civil) e José Sérgio Gabrielli (Planejamento), pedetistas e socialistas reivindicam que os nomes de Nilo e Lídice, respectivamente, sejam colocados no páreo.


O secretário estadual de Turismo, Domingos Leonelli, chegou a afirmar que, da forma com que o Partido dos Trabalhadores conduz a sucessão de Wagner, está "incentivando" os outros partidos da bancada a saírem com candidaturas próprias. A vereadora Fabíola Mansur (PSB) endossou as palavras do correligionário.


Mas o discurso petista está alinhado. Principalmente, nas situações mais delicadas. Para responder as críticas de Leonelli e de outros integrantes da base, Jonas Paulo, a exemplo de Gabrielli e do deputado Zé Neto, diz que não pode ser desconsiderada a quantidade de representantes do Partido dos Trabalhadores, nas esferas federal, estadual e municipal.

"Não que seja determinante para que o PT tenha, necessariamente, o candidato cabeça da chapa. Mas, de forma alguma, deve ser esquecidos. O Partido dos Trabalhadores tem toda a legitimidade para escolher o seu candidato pelo número de deputados, prefeitos e vereadores que tem, além do próprio governador. Dialogaremos sempre com a nossa bancada, mas o PT tem todo o direito de encabeçar a sucessão de Wagner”, argumentou Jonas Paulo.

Questionado se a forma petista de conduzir a sucessão poderia causar uma fragmentação da base governista em 2014, como previu Leonelli, Jonas Paulo minimizou a possibilidade. "Nossa definição também depende das alianças que serão concretizadas no âmbito federal. Quem estiver ao lado da presidente Dilma Rousseff, naturalmente, estará do nosso lado",
avaliou.

Publicada no dia 05 de setembro de 2013, às 19h30

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp