Política

Lúcio assume mandato desfilando com Geddel

Publicado em 01/02/2011, às 12h49   Ivana Braga


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O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB) assumiu nesta terça-feira (1º) o seu primeiro mandato na Câmara Federal assessorado pelo irmão, o ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), de quem espera “sugar” a experiência, conforme confessou. “Não tem a menor dúvida. Na dificuldade vou recorrer a ele”, adiantou.

Apesar de ser “marinheiro de primeira viagem”, política é uma coisa que está no sangue dos Vieira Lima. Conforme ressalta o novo deputado baiano, a política está no seu sangue.

Ao dizer que pretende “sugar” o irmão Geddel , Lúcio faz referência a experiência  acumulada pelo ex-deputado federal que, por cinco mandatos consecutivos transitou com desenvoltura pelos corredores da Câmara Federal e os meandros da política de Brasília até assumir o Ministério da Integração Nacional no último governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além do irmão, Lúcio espera contar com outra forte influência política na sua vida. O pai Afrísio Vieira Lima, deputado federal por três vezes, estadual por um mandato e vereador. “Cresci respirando política, coisa que domino. Mas na dúvida, não hesitarei em recorrer à sabedoria de meu pai e de Geddel”, avisa.

Sobre a posse, Lúcio demonstra certa decepção: “Foi aquilo de fazer o juramento. Nada demais. Quando Romário chegou, os outros deputados foram todos ofuscados. Todos os holofotes foram direcionados para o ex-jogador. Só tinha ele”, conta.

Lúcio Vieira Lima não encontrou o colega baiano Acelino Popó Freitas (PRB) um dos deputados baianos que mais tem motivo párea comemorar a posse. Afinal, o ex-pugilista chega à Brasília com a dúvida se completará os quatro anos de mandato ou se no meio do caminho perde a cadeira para o desconhecido Zé da Pesca.

Como primeiro suplente da sua coligação, PT/PP/PRB/PDT/PSB/PCdoB/PHS, Popó pode perder o mandato caso o PP reivindique a vaga aberta com a ida do deputado Mário Negromonte para o Ministério das Cidades.

A reportagem tentou falar com o ex-pugilista agora deputado sem sucesso. Como informou Lúcio, a festa em Brasília é grande, então fica difícil falar com os deputados.

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