Política

Presidente da Fieb vê problema de “gestão” no Estado

Imagem Presidente da Fieb vê problema de “gestão” no Estado
Para José Mascarenhas existe problema de administração interna na Bahia  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 09/09/2013, às 10h49   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



A crise financeira anunciada pelo Governo do Estado da Bahia e creditada ao conflito econômico mundial não convence o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), José Mascarenhas, que aponta para outros fatores a motivação para o caixa estadual estar apontando para o vermelho. Mascarenhas acredita que não se trata de um colapso financeiro externo, mas um problema de administração interno.

“Crise financeira mesmo não há. O que há é um problema local. Pelo que eu tenho visto, não é um problema de receita, mas sim de despesa, e isso significa gestão, o que faz com que não tenhamos muito a opinar, pois não conhecemos o que está envolvido”, disse o gestor da Fieb em entrevista à Tribuna.

Mascarenha revela que o atual cenário desenhado pelo governo deixa o empresariado da Bahia preocupados, principalmente em função do Estado ser considerado em bom comprador. “Em seu volume de compras e de atividades, ele é um agente importante. Na medida em que ele deixa de comprar ou não paga, isso preocupa e traz problemas para o conjunto das empresas, que vão ter que se adaptar a essas novas circunstâncias. Mas também eu acho que o Estado pode superar essa crise. Eu não tenho detalhes de como está sendo conduzido, mas eu espero que o Estado supere esse momento em breve”.

Ele indica a fórmula que poderá surtir efeito positivo na máquina estadual, mesmo não acreditando que a situação esteja tão precária quanto parece estar. “Não há nenhum fator estrutural que determine que o Estado tenha uma crise. Na verdade, até a receita de ICMS, que é o principal imposto do governo, vem aumentando, de maneira que é só ajustar a despesa à receita e tudo ficará bem de novo”, disse Marcarenhas que ainda avaliou o governo Jaques Wagner, falou sobre as dificuldades de destravar projetos importantes como a Ferrovia Oeste Leste (Fiol) e o Porto Sul, além da falta de mão de obra qualificada, vista por ele um problema complexo.

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