Política

Após denúncia do Bocão, superintendente garante apurar caso do caminhão depenado

Imagem Após denúncia do Bocão, superintendente garante apurar caso do caminhão depenado
Fabrizzio Muller afirmou que está apurando furto que aconteceu dentro do órgão  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/09/2013, às 07h50   Caroline Gois (twitter: @goiscarol)




O chefe da Superintendência de Trânsito e Transportes de Salvador (Transalvador), Fabrizzio Muller, através de nota enviada ao site Bocão News, na manhã desta sexta-feira (13), garante que irá apurar o caso do caminhão que foi depenado no pátio do órgão, cuja denúncia foi feita, com excluvidade, no site.
O superintendente ressalta ainda que não fez pouco caso da situação e que está sendo dada toda uma atenção especial a este ocorrido. "A respeito de expressão proferida ontem, durante entrevista ao programa de rádio Se Liga Bocão da Itapoan FM, e também publicada por este site, o superintendente explica que foi mal interpretado, não querendo sob qualquer hipótese desmerecer a situação ou minimizar o prejuízo do cidadão em questão", diz a nota.
Ainda em nota, o órgão afirma que não irá se eximir das obrigações, ressarcindo o dano.
A denúncia


Um caso típico 'cúmulo do absurdo' aconteceu, esta semana, na capital baiana. O dono de um veículo, José Amilton Silva, de quase 70 anos, foi parado em uma blitz e, por falta de pagamento do licenciamento, teve o caminhão carreto, ano 2005, placa JQH 8090, apreedido. "Ele mesmo foi dirigindo o caminhão, que estava em perfeitas condições, até o pátio da Transalvador", relatou o advogado do motorista, Télio Barroso, ao site Bocão News.

De acordo com Barroso, assim que o veículo foi encaminhado ao pátio, a dívida foi paga, restando apenas os pagamentos das diárias. "O valor das diárias fica em torno de R$ 20 mil, já que a diária para caminhão é de R$ 600. O veículo ficou, aproximadamente, 30 dias no pátio. Após José pagar o imposto entramos com mandado de segurança e obtivemos uma liminar autorizando a liberação do veículo", explicou o advogado de posse da decisão e da certidão oficial da Justiça. "O que conta é o pagamento do imposto. Ficaram pendentes as diárias e, por isso entrei com a ação para que José tivesse logo acesso ao caminhão e voltasse a trabalhar. De imediato, a 2ª Vara da Fazenda, após o pagamento do imposto - que foi a exigência para a autorizar a liberação - nos concedeu a liminar", contou.

Nota originalmente postada às 13h do dia 12

Leia a denúncia na íntegra

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp