Publicado em 22/09/2013, às 17h28 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
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Confirmada a ruptura do PSB, com entrega de cargos e desembarque do poder, agora o governo tenta, de um lado, melhorar o clima com Campos e, de outro, aposta na divisão do PSB com a cooptação do governador Cid Gomes (CE) e de outras lideranças que se mostraram contrárias ao rompimento. Dilma ligou para ele na última quinta-feira para dizer que quer que o ministro Leônidas Cristino (Portos), afilhado político dos Ferreira Gomes, permaneça no governo. A expectativa no PSB é que Cid deixe o partido.
Ao receber a carta de demissão do ministro Fernando Bezerra, na quinta-feira (19), que não foi aceita, Dilma disse a ele que quer conversar novamente com Campos. Dizendo-se surpresa com a decisão do PSB, ela afirmou que precisa de um tempo para escolher um substituto para o cargo.
Se, no plano federal, Lula não conseguiu fazer prevalecer seu ponto de vista, nos arranjos estaduais ele não só é ouvido como é o cabo eleitoral mais disputado. O ex-presidente chamou recentemente petistas do Pará para conversar. Disse que a estratégia local tem que estar vinculada à nacional, cuja prioridade é reeleger Dilma, e que eles não podem tomar decisões isoladas.
O esforço de Lula foi para convencer o PT do Pará a apoiar a candidatura de Helder Barbalho (PMDB), filho do senador Jader Barbalho, a governador. Assim, o ex-deputado Paulo Rocha (PT-PA), da corrente majoritária do partido, a Construindo um Novo Brasil (CNB), deve disputar o Senado. Mas o deputado Cláudio Puty (PT-PA), da segunda maior corrente, a Mensagem, insiste em disputar o governo.
Lula também teve papel central na definição do nome de Alexandre Padilha como candidato do PT ao governo de São Paulo. Ele deve deixar o comando do Ministério da Saúde em novembro, depois da votação da Medida Provisória do Mais Médicos, para se dedicar à campanha. Informações O Globo.
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