Política

Contra Marina e Campos, Wagner vai de acupuntura

Imagem Contra Marina e Campos, Wagner vai de acupuntura
Petistas ainda se recuperam da aliança entre a ex-senadora e o governador de Pernambuco  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 09/10/2013, às 07h00   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Desde que a ex-senadora Marina Silva decidiu fazer aliança com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o clima de tensão entre os petistas é cada vez mais evidente. De acordo com o colunista Lauiro Jardim, da Veja, Jaques Wagner e Gleisi Hoffmann apareceram no consultório de um dos mais famosos acupunturista de Brasília, na manhã de terça-feira (8). Nesta quarta-feira (9), o mesmo profissional deve baixar no Palácio do Planalto, a pedido de Dilma Rousseff.
A notícia que une Marina e Campos abalou as estruturas do Planalto, que já monta o contra-ataque. Segundo matéria da Folha de S. Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal estrategista da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, quer que as negociações para manter o PDT a seu lado e tirar o PP e o recém-criado Solidariedade da órbita tucana sejam intensificadas. Dilma planeja usar a reforma ministerial prevista para o fim deste ano para amarrar as alianças tanto no plano federal como nos Estados. Do lado do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) vai buscar o apoio do PPS, que tentou sem sucesso atrair o ex-governador tucano José Serra e Marina para lançá-los como candidatos à Presidência. Sem candidato a presidente, a avaliação é que a aliança natural do PPS é com o PSDB, já que a legenda tem vários parlamentares que se elegeram em coligações com os tucanos em seus Estados.
Dilma pode até ganhar mais chances de decidir a eleição no primeiro turno. Um assessor destacou que dois possíveis candidatos se tornaram apenas um agora. Além disso, a equipe de Dilma levanta dúvidas se todo o eleitorado de Marina vai marchar a seu lado na aliança com Campos. Acha possível até que uma parcela possa migrar para seu campo. De acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha, concluída no início de agosto, Dilma tinha 35% das intenções de voto. Marina estava com 26%, Aécio tinha 13%, e Eduardo Campos, com 8%, estava em quarto lugar. Os petistas querem reduzir ao máximo possível as traições nos Estados de aliados no plano nacional. Eles vão trabalhar para evitar a repetição do que ocorrerá na Bahia, onde o peemedebista Geddel Vieira Lima, mesmo com cargo no governo, tende a apoiar algum nome da oposição na campanha.
Em dezembro, a presidente vai trocar boa parte de sua equipe porque vários ministros vão disputar a eleição em 2014. Entre eles estão os petistas Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

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