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Menos de 1% dos imóveis rurais foram cadastrados na Bahia

Imagem Menos de 1% dos imóveis rurais foram cadastrados na Bahia
Processo é um dos pontos de implementação do novo Código Florestal Brasileiro  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/10/2013, às 09h03   Juliana Costa (Twitter: @julianafrcosta)



Menos de 1% dos imóveis rurais na Bahia foram registrados pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR). Este é o mecanismo desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente, Ibama e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente para identificar as propriedades rurais na Bahia. O CAR é um dos pontos abordados no novo Código Florestal Brasileiro, aprovado no fim do ano passado.

Na Bahia, apenas 4.030 imóveis rurais foram cadastrados, através do CAR, até esta quinta-feira (10). Mais de 500 mil propriedades são estimadas pela Secretaria do Meio Ambiente. Nesta quinta-feira, a Assembleia Legislativa da Bahia recebeu o primeiro encontro das Frentes Parlamentares Ambientalistas do Brasil. Ao todo, são 17 frentes responsáveis pelo acompanhamento do processo de cadastramento dos imóveis.

O governo federal não estipulou prazo, mas os proprietários rurais já receberam cartas recomendando o processo. Para o deputado estadual e coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia, Marcelino Galo (PT), a ação é necessária para planejar e formular políticas públicas para o setor. “A nível nacional temos 5,2 milhões de propriedades rurais e todas terão que se declarar. O objetivo é conhecer, planejar e formular políticas públicas específicas para cada estado e isso facilitará a implementação de politicas governamentais”.

A implementação do novo Código Florestal Brasileiro gera polêmicas desde a sua aprovação. Bancadas ruralistas e ecologistas sempre divergem em diversos pontos. O deputado federal e coordenador da frente na Câmara dos deputados, Sarney Filho (PV-MA), acredita que é preciso discutir mais as questões do código.

“É preciso discutir as questões urbanas e ambientais para o desenvolvimento socioeconômico de todas as cidades. As frentes parlamentares devem cumprir esse papel. É preciso discutir a questão da mobilidade urbana, que afeta todas as grandes capitais. As Assembleias precisam ficar atentas para as faltas de visões. Precisamos trazer soluções para o nosso futuro”.

Nesta sexta-feira (11) ocorre o primeiro encontro do Observatório Nacional do Código Florestal, onde serão tratados pontos específicos da implementação.

Publicada no dia 10 de outubro de 2013, às 17h18

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