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Metrô: Dilma diz que contrato é seguro e prevê multas por atraso nas obras

Imagem Metrô: Dilma diz que contrato é seguro e prevê multas por atraso nas obras
Presidente concedeu entrevista a radialistas baianos nesta quarta  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/10/2013, às 13h55   Terena Cardoso (Twitter: @terena_cardoso)


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A presidente Dilma Rousseff (PT), que esteve na terça-feira (15), em Salvador, para anunciar o início da retomada das obras do metrô na capital, voltou a falar sobre o assunto na manhã desta quarta (16). Segundo ela, o contrato com a empresa CCR, que vai construir e operar o sistema, possui cláusulas sobre prazos de conclusão com multas previstas para atrasos nas obras. “Eu tenho certeza que o governo do Estado vai acompanhar a execução desse projeto com atenção e rigor”, disse em entrevista para a rádio Sociedade e o colunista Levi Vasconcelos, do jornal A Tarde.


Sobre o investimento tardio de grandes obras como esta no Brasil, a presidente justificou que “a lei brasileira que regula os recursos ficou paralisada. Há mais ênfase em fiscalização do que realização de obras”, afirmou, lembrando que até 2013, o número de engenheiros formados no país era inferior, o que também prejudicou os investimentos.

Além disso, Dilma discursou à vontade sobre o que considera os principais projetos do governo na Bahia como o Minha Casa Minha Vida, Ferrovia Oeste-Leste e novos Campus para universidades federais. “Somos grandes parceiros do governo do Estado”, disse.

FPM

Outro tema levantado durante a entrevista foi sobre o Fundo de Participação Municipal (FPM) que teria reduzido. Segundo Dilma, o que aconteceu foram desonerações como medida de controlar a crise econômica por um certo período e que o FPM, se comparado ao do ano passado, cresceu 7,5%.

“O objetivo é estimular a economia. Portanto, a nossa política de desoneração foi especifica para conter a crise econômica que não atingiu só ao Brasil. (...) É importante discutir uma reforma tributária, não dá pra discutir só a desoneração que fizemos no momento de crise. Faz parte do processo de discussão dessa reforma que todos nós queremos e que passa pela questão da guerra fiscal. A união vem tomando medidas que são essas que desonera para impedir diminuição do ritmo de atividade econômica, mas já estamos tirando algumas medidas, como eh o caso do IPI e linha branca”, disse.

A presidente lembrou também que o governo Federal disponibilizou R$ 3 bilhões para custeio dos municípios, sendo que R$ 1,5 bilhão já foi pago em setembro e mais R$ 1,5 bilhão será pago em abril do ano que vem. 

Nota originalmente postada às 10h do dia 16

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