Política

PP quer mais ministérios para apoiar reeleição de Dilma

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Partido tem pasta da Cidades e quer agora Integração Nacional  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 17/10/2013, às 10h50   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O PP, que já ocupa o Ministério das Cidades, está pedindo o comando da pasta da Integração Nacional para apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. O partido tem cerca de 1 minuto e 50 segundos de tempo de TV para oferecer à campanha da petista. O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e o ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) se reuniram anteontem com o presidente do PT, Rui Falcão, e o ministro Aloizio Mercadante (Educação), que deve coordenar a campanha à reeleição.

A presidente está deixando para dezembro a discussão sobre a reforma ministerial. Doze ministros devem deixar o governo para disputar as eleições de 2014. Na base aliada, a avaliação é que, se Dilma disparar nas pesquisas, colocará quadros técnicos nas pastas que ficarão vagas. Caso sua situação não esteja tão boa, usará os cargos para amarrar os apoios à sua reeleição.

O PP estaria disposto a apadrinhar técnicos indicados por Dilma para chefiar as duas pastas (Cidades e Integração Nacional), já que Aguinaldo Ribeiro deixará o cargo para disputar as eleições. Em 2010, o PP ficou neutro na disputa presidencial, e uma ala do partido defende repetir essa posição em 2014. O PP ainda aumentou sua bancada no troca-troca partidário do último mês. "Nossa participação no governo é administrativa, e não eleitoral", disse Nogueira, que defende o apoio à reeleição de Dilma.

Um dos que preferem a neutralidade é o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), tio do senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à Presidência. No Rio, Dornelles negocia a vaga de senador na chapa de Luiz Fernando Pezão (PMDB), que disputará o governo do estado contra o petista Lindbergh Farias.

O PP também estará contra o PT no Rio Grande do Sul, em Minas e no Paraná. No Amazonas, o PP quer o apoio dos petistas à candidatura de Rebecca Garcia ao governo, mas o PT deve apoiar o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB).

Falcão ainda se reuniu ontem com o presidente do PDT, Carlos Lupi. Apesar de a tendência ser apoiar Dilma, os pedetistas só decidirão ano que vem. Os dois partidos têm divergências ainda no Rio Grande do Sul, no Distrito Federal e em Mato Grosso.

Preocupados com a pré-candidatura do presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), à Presidência da República, Falcão e Mercadante também se reuniram anteontem com o PMDB e o PR, para tentar aparar arestas e amarrar apoios à reeleição de Dilma.

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