Pré-candidatos concordam com a tese, mas disputa está em aberto |
Publicado em 20/10/2013, às 09h01 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
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O secretário estadual do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, inaugurou um novo modelo de prévias no Partido dos Trabalhadores. Diante das pressões internas e externas ao PT para que seja logo escolhido um dos quatro postulantes à cabeça de chapa de 2014.
Neste sábado (19), no Hotel Fiesta, em Salvador, laçou uma proposta de candidatura para o partido. O evento contou com a participação de três secretários de estado, além do próprio Gabrielli, deputados federais, estaduais e vereadores da capital e interior.
A aposta do ex-presidente da Petrobras é que os movimentos sociais, também representados neste lançamento de “proposta”, somado aos esforços da direção nacional do partido e de alguns apoiadores ajude a virar a maré que atualmente corre na direção do chefe da Casa Civil, Rui Costa.
No que se refere à mudança de modelo, o PT protagonizou ao longo dos últimos 33 anos de criação diversos embates internos e realizações de prévias. A militância votando no “candidato a candidato”. Contudo, nas reuniões do conselho eleitoral, dirigido pelo presidente estadual do partido, Jonas Paulo, ficou decidido de que não haveria disputa interna através do voto.
Resta ao postulante, Gabrielli, demonstrar força para mudar a trajetória tida como natural há pelo menos 15 dias. A data coincide, não por acaso, com a de uma reunião convocada pelo próprio governador Jaques Wagner. Na oportunidade, não foi dito um nome, mas o “timoneiro” do processo – como é chamado o governador – teria deixado clara a intenção de colocar Rui Costa.
Nas rodas petistas corre solta outra informação: a tendência interna Democracia Socialista (DS) teria aceitado não “lutar” pela candidatura do senador Walter Pinheiro. A informação só é confirmada sob a garantia de anonimato. À reportagem do Bocão News, ao menos, quatro militantes da corrente disseram isso.
O ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, quarto pré-candidato, não comenta o assunto em público, mas já corre solta que a corrida de trecho é para ter boa votação na corrida por um dos 39 assentos a que tem direito a Bahia na Câmara Federal.
Questionado sobre a movimentação de setores do governo para impor uma candidatura, Gabrielli negou que esteja enfrentando tal movimentação. “Direito de preferência, direito de escolha existe, mas de impor não vejo. Eu lutei a vida toda pela democracia e pelo direito das pessoas terem a própria opinião”.
Gabrielli revelou ainda a proposta que fará à comissão: na condição de pré-candidato vou sugerir à comissão uma reunião do diretório, esta reunião deve ter os membros do diretório atual e os novos membros como convidados, para fazer uma avaliação do quadro político atual, das tarefas que terá depois do governo Wagner e para fazer a escolha do melhor perfil para conduzir este processo.
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O secretário estadual do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, inaugurou um novo modelo de prévias no Partido dos Trabalhadores. Diante das pressões internas e externas ao PT para que seja logo escolhido um dos quatro postulantes à cabeça de chapa de 2014.
