Vereador diz que secretário pode colocar em risco a gestão de Neto
Quatro agentes ligados à pasta onde Mauro Ricardo atuava foram presos |
Publicado em 31/10/2013, às 06h16 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
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O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), disse nesta quarta-feira (30) que os acusados de causar um rombo estimado em até R$ 500 milhões na prefeitura paulistana, durante a sua administração, são “técnicos, servidores de carreira que não foram indicados por mim”.
Segundo informações publicadas pela Folha, um dos acusados é o ex-subsecretário da Receita Municipal, Ronilson Bezerra Rodrigues, e outro é Eduardo Barcelos, diretor de arrecadação do mesmo órgão, que faziam parte da equipe do secretário de Finanças, Mauro Ricardo, que atualmente comanda a pasta da Fazenda em Salvador.
Em conversa com o Bocão News, o vereador Hilton Coelho (Psol) colocou que se as suspeitas forem comprovadas, a permanência do secretário coloca em questão a gestão do prefeito da capital baiana, ACM Neto (DEM). “O nosso posicionamento em relação ao secretário Mauro já vem desde o início da gestão. Ele começou com uma série de questionamentos por conta do que tinha acontecido em São Paulo, mas nós estamos de olho. Se essas informações se confirmarem, é a prova que o discurso de ACM Neto é uma coisa, já a prática é outra”, disse.
O suposto esquema de desvio de verbas que teria causado um rombo de aproximadamente R$ 500 milhões à prefeitura paulista durante a gestão de Kassab envolveram o Imposto sobre Serviços (ISS) cobrado de empreendedores imobiliários.
Em sua defesa, Kassab argumentou que os secretários de Finanças tinham total autonomia para formar suas equipes. Ao tucano era atribuída a nomeação de Mauro Ricardo para a chefia da pasta. Ricardo ocupou cargo equivalente no governo de Serra, onde ficou na Secretaria da Fazenda até 2010. Após a saída do tucano do governo, Ricardo foi para a Secretaria de Finanças de Kassab.
Quatro agentes ligados à subsecretaria da Receita da administração de Kassab foram presos na manhã desta quarta-feira (30). Eles são investigados pelos crimes de corrupção, concussão, lavagem de dinheiro, advocacia administrativa e formação de quadrilha.
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O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), disse nesta quarta-feira (30) que os acusados de causar um rombo estimado em até R$ 500 milhões na prefeitura paulistana, durante a sua administração, são “técnicos, servidores de carreira que não foram indicados por mim”.
