O presidente da Câmara Municipal de Irecê, vereador Joílton Francisco (DEM), usou de suas prerrogativas para barrar uma tentativa de investigação de sua gestão à frente da Casa. O fato ocorreu esta semana após o edil receber na Masa Diretora um requerimento feito por nove dos 15 vereadores da Casa em busca da instalação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI).Segundo os vereadores, a Câmara tem praticado gastos excessivos e, inclusive, já haveria uma série de fatos comprovados que exporiam a permissividade de Francisco com o dinheiro do Legislativo municipal. Entre eles estão a concessão de 258 diárias a funcionários e vereadores aliados em 10 meses de trabalho ao preço de R$ 350 cada. Outra denúncia é o gasto de oito mil litros de combustíveis entre dois veículos oficiais, uma média de 350 km rodados por dia.
Assinaram o documento os vereadores Pascoal Martins (PCdoB), Celma S. F. Rocha (PCdoB), Rogério Santos (PV), Daniel Araujo(PT), Celson Antônio S. Cambui (PT) e Tertuliano Leal Libório (PTR). Até mesmo aliados do prefeito Luizinho Sobral (PTN) Gilvanci Matias de Sousa (PSB) , Espedito Morreira (PTN) e Paulo Joaquim (PTN) entraram na roda e também se prontificaram a participar da CEI.
O presidente, porém, ignorou os clamores e negou o pedido de investigação, o que deixou os colegas revoltados. Os edis exigem que o presidente volte atrás, pois alegam que o Legislativo local tem a obrigação de fazer as investigações para afastar suspeitas de que esteja desviando dinheiro público. Com informações do site RF notícias.
