Política

Nilo aguarda convocação de Wagner para selar acordo

Imagem Nilo aguarda convocação de Wagner para selar acordo
Pedetista se coloca como pré-candidato, mas aceita ofertas   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/12/2013, às 10h15   Alessandro Isabel (twitter: @alesandroisabel)


FacebookTwitterWhatsApp

Mesmo após o diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) anunciar o nome do secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa (PT) como o representante da base para a disputa ao posto de governador da Bahia em 2014, o presidente da Assembleia Legislativa (Alba) e pré-candidato ao mesmo cargo, deputado Marcelo Nilo (PDT), garante que não retirou o seu nome da disputa.

Apontado, ao lado do deputado federal Mário Negromonte (PP), como possível vice da base, o pedetista diz não ver com bons olhos a indicação, mas aguarda ser convocado por Jaques Wagner para uma conversa formal e o convite pode ser aceito com algumas exigências.

Nilo declarou nesta sexta-feira (06) que o vice-governador não tem ‘tinta na caneta’, nem muito poder nas decisões importantes, mas se for utilizado nos moldes de Otto Alencar (PSD), que além de ser vice de Wagner, acumula o posto de secretário de Planejamento, ele pode declinar e vai levar a proposta para o partido que definirá o seu futuro político.

Mesmo alardeando que sem a conversa com o governador não vai recuar da candidatura, Nilo engrandeceu o nome de Rui Costa e disse que confia na arrancada do petista nas pesquisas. Hoje, ele surge com 6% das intenções de votos.

Ainda segundo o pedetista em caso de vitória, Rui Costa fará um trabalho melhor do que o de Wagner. “Estou falando em alto e bom som. Se ele for governador pode fazer um governo melhor do que Jaques Wagner”, garantiu em entrevista concedida ao Programa do Bocão, na Rádio Sociedade da Bahia.

Depois de levantar a moral do petista, um ouvinte questionou a exaltação de Nilo pelo ainda adversário e ele disparou. “Eu não sou cabo eleitoral de Rui Costa, sou cabo eleitoral de Marcelo Nilo. Sou parceiro, sou amigo, sou grato, mas não sou liderado do PT, sou liderado do meu partido: o PDT”.

O parlamentar, ainda pré-candidato ao governo, garantiu que as chances de se distanciar da base são mínimas, descartando a possibilidade de se aliar à senadora Lídice da Mata. 
Fato é que, segundo o parlamentar, se não for para o posto de governador ele não saí para a disputa em 2014. Nem para deputado federal, estadual ou senado. Este último terá como representante o bloco Otto Alencar.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp