Filiação de Eliana Calmon ao PSB deve contar com presença de Gilberto Gil

Primeira mulher a ser ministra do Superior Tribunal de Justiça, a baiana Eliana Calmon deixa a corte dia 18 e será recebida como celebridade pelo PSB, partido ao qual vai se filiar no dia 19, às 10h, no Espaço Unique, em Salvador.

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Política

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Além do governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva, é esperada a presença de dirigentes nacionais do PSB e Rede, além de intelectuais e artistas, a exemplo do cantor e compositor Gilberto Gil.


Em conversa com o Bocão News, o coordenador geral a Rede na Bahia, Júlio Rocha, não soube precisar os valores e quem vai pagar a festa. Segundo ele, tudo foi acertado pela nacional – tanto da Rede quanto do PSB. A festa sairá por baixo por R$20 mil. É o preço do aluguel do espaço. Sem buffet e que tais.  São esperadas cerca de 500 pessoas.


Eliana Calmon deve ser candidata ao Senado na chapa encabeçada pela senadora Lídice da Mata (PSB). A ex-ministra do STJ foi convencida por Marina Silva, pela qual, diz ter apreço. Há quem diga que a história da magistrada d combate a corrupção no Judiciário e as suas polêmicas declarações não se converterão em votos. Outro, no entanto, preferem não arriscar comentar. “Política é matemática. É a arte do imponderável. Ela, com certeza, trará um peso diferente a eleição porque vai construir uma pauta diferente, importe”, assinala Rocha.


Jogo de cintura


Desde que foi confirmada o ingresso de Eliana Calmon na política partidária, pipocam notinhas sobre a falta de desenvoltura no corpo a corpo com o eleitorado. Falta-lhe, dizem os críticos, espontaneidade. Nada que um bom profissional de marketing não resolva, dizem outros.


Júlio Rocha mostra-se otimista com relação a nova aquisição da ‘Rede/PSB’. “Ela tem uma personalidade forte, tem presença, atuação pública respeitável. Nesse contexto, a candidatura dela ao Senado pode encantar mentes e corações”.


Lídice da Mata


Quando questionado sobre que postura a senadora Lídice deve adotar – já que não é candidata de oposição e nem da base -  Rocha foi enfático. “Ela tem o tempo certo dela. Temos que ter paciência com a senadora. Ela é senadora da base do governo, apoia a presidente Dilma. As relações não podem ser rompidas assim. Existe a ética”.