Política

CPI da Telefonia tem primeiras ações aprovadas após reunião

Imagem CPI da Telefonia tem primeiras ações aprovadas após reunião
Relator da investigação acredita em conquista de avanços na prestação de serviço  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 12/12/2013, às 09h09   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


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Após a terceira reunião, a CPI da telefonia na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) teve avanços que apontam as primeiras ações que o grupo fará para investigar os serviços prestados pelas operadoras na Bahia. No encontro, ocorrido na manhã desta quarta-feira (11), foram aprovados o regimento interno e apresentado um cronograma de ações que se estenderá durante os 180 dias de trabalhos.
De acordo com o relator da CPI, Joseildo Ramos (PT), o mês de dezembro será reservado a estruturar o grupo, como definição de espaço físico, equipe de segurança e técnica, criação de banco de dados e das formas de interação com a sociedade por meio de canais de denúncia. Além disto, há duas viagens programadas: a primeira para dia 18 para Curitiba e, no outro dia, para Porto Alegre.
Em janeiro e fevereiro, terá início o processo batizado de “CPI Itinerante”, com a proposta de fazer a articulação dos deputados com órgãos como a Defensoria Pública, Ministérios Públicos, sindicatos, Crea, OAB e Anatel. Este grupo terá condições de promover medições de torres e capacidade de sinal de telefonia uma vez que, segundo Ramos, os órgãos até o momento não trabalham de maneira coordenada.
Para março e abril, o deputado assinala que haverá oitivas com representantes dos órgãos responsáveis por prestar e fiscalizar a prestação dos serviços, além das entidades de classe. A partir da segunda quinzena de abril, o relatório será montado e apresentado. O parlamentar afirma que não haverá pedido de prorrogação para a CPI.
Joseildo Ramos diz estar confiante por bons resultados a partir do trabalho da CPI, mas assinala que a ação dos colegas irá além da investigação das supostas quedas propositais de sinal. “Nos podemos propor uma verdadeira lei que unifique a prestação de serviços. Atualmente, há leis municipais e a estadual e elas se atrapalham. A Bahia tem 600 mil km quadrados e uma lei como essa, resolvendo esses impasses, poderá dar ao estado um grande salto de qualidade nos serviços”, analisou.
Para conquistar estes resultados, Ramos aponta que o início dos trabalhos será atacar os pontos em que as CPIs de outros estados não conseguiram se aprofundar. Assim, será possível se aproveitar dos trabalhos anteriores e determinar a exploração de pontos ainda obscuros. “A legislação não se cumpre e há defasagem de investimentos. Então vamos confronta resta ideia que as operadoras dão de que 95% da meta de investimentos está feita. Mas cadê o resultado? O nível de insatisfação não baixa nunca, fica sempre em 90%.”

Publicada no dia 11 de dezembro de 2013, às 17h07

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