Sessão considerada histórica na Câmara Municipal de Salvador, na tarde desta quarta-feira (11), além de aprovar o projeto do Executivo que institui o Sistema Municipal de Cultura, deu aval a mais de 30 projetos de iniciativa dos vereadores referentes à área cultural. Segundo o presidente da Casa, vereador Paulo Câmara (PSDB), o resultado coroou um esforço suprapartidário em prol de uma política cultural para a capital baiana.A proposta do Sistema de Cultura, cuja discussão contou com a participação ativa do presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, prevê a adoção de ferramentas para proteção e estímulo à preservação do patrimônio cultural de Salvador. O debate contou com a realização de três audiências públicas e a apresentação de 15 emendas acatadas pelo relator na Comissão de Constituição e Justiça, Leo Prates (DEM).
O texto contempla ainda a composição do Conselho Municipal de Política Cultural e o reconhecimento, valorização e fomento de todas as manifestações que expressam a diversidade étnica/racial e cultural do município. Os mais felizes com a aprovação eram os vereadores de oposição.
O presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Sílvio Humberto (PSB), comemorou o acordo que permitiu a aprovação dos projetos: “Foi um dia histórico, onde conseguimos uma plataforma convergente que vai nortear a política cultural da cidade e permitir um sistema de gestão que possibilite carrear verbas para o Sistema de Cultura”.
As vereadoras Fabíola Mansur (PSB) e Aladilce Souza (PCdoB), também fizeram questão de destacar a importância da sessão temática, sobretudo da formatação de um Sistema Municipal de Cultura que contemple investimentos para as várias linguagens artísticas, dentro de um processo ético e suprapartidário.
