Segundo Keller, o juiz Moacir Pita entendeu que o melhor no momento era deixar que a acusada aguardasse o julgamento em liberdade e que a decisão, embora lamentável, não denota que o magistrado negou o fato. “pelo contrário. A decisão dele demonstra que o juiz entende que houve o crime, mas que solta a médica porque a ordem pública foi restabelecida. É importante dizer isso para o público”, explicou.
Keller concorda com o promotor David Gallo e enxerga as futuras manobras legais da defesa para protelar o julgamento, mas afirma não ter duvida de que cedo ou tarde o júri popular acontecerá. O advogado confirma que há a possibilidade da defesa tentar novas sanções contra a acusada, a exemplo de uma ação cautelar que solicite o confisco de seu passaporte e até mesmo pedido de prisão domiciliar.
Entretanto, os próximos passos dos representantes da família ainda serão debatidos entre Keller e Gallo, que marcaram um encontro ainda na noite desta segunda. Há a probabilidade de que a decisão seja tomada até a terça-feira.