Política

Célia Sacramento disse que rusgas com ACM Neto são intrigas da mídia

Gilberto Jr.
Vice-prefeita protagonizou gafe em anúncio do 14º salário de professores  |   Bnews - Divulgação Gilberto Jr.

Publicado em 27/12/2013, às 17h46   Cíntia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)


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Ela passou 25 minutos discursando. Falou sobre a infância pobre,  o ofício de professora, e um sem números de temas. Depois, saudou os deputados, vereadores e secretários presentes. Nenhum deles pareceu se empolgar com a menção. A vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento (PV), parecia estar num palanque. E deixou impaciente o anfitrião do evento, o prefeito ACM Neto (DEM) – que anunciou o 14º salário aos professores - e seus auxiliares.  



Na imprensa, não são raras a vezes que sai notícia sobre o incômodo de Neto com a presença da vice em eventos. Ele até tentou 'segurar a onda', mas sua cara de descontentamento o denunciou. Ao pupilo Bruno Reis, deputado estadual pelo PMDB, Neto disse que não tinha muito o que fazer. Chegou-se a falar na possibilidade de cortar o som – e depois viria a desculpa de problema técnico. Mas depois de quase meia hora, Célia se tocou. “Como professora não posso ver um microfone”, encerrou o monólogo.


Neto falou após a sua vice. Abriu a explanação com ironia. “Não vou perder tempo com apresentações. Vou logo ao que interessa”. A plateia composta de professores agradeceu.


Intriga da mídia

Em conversa com o Bocão News, Célia desmentiu que haja desentendimentos entre ela e Neto. "Isso nunca existiu”, disse, enfática. “Minhas posições são sempre em valorização ao trabalho dele e ele faz o mesmo em relação a mim. Essa intriga é coisa de mídias pontuais, que têm outras intenções”.


Sobre o tempo excessivo em que passou discursando no evento, Célia encarou como uma tarefa de vice-prefeita. Mas foi um palanque, já que a senhora deve ser candidata a deputada federal? “Não sou candidata. Não sou. Quem vai decidir isso é o meu partido, que vai dizer se devo ser candidata a presidente, a governadora, a deputada ou a nada”.

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