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O presidente do Tribunal de Contas do Estado, Zilton Rocha, deixará o cargo no próximo dia 7 de janeiro para dar lugar a Inaldo da Paixão. Mas, antes de fazer isto, decidiu deixar sua marca prometida de moralidade e fiscalização e está disposto a encerrar uma série de privilégios que se acumulam entre os servidores do órgão.Para começar, Zilton quer extinguir a possibilidade de compra automática e sem distinção por parte do tribunal de 10 dos 30 dias de férias de qualquer servidor do TCE. A maracutaia dá aos trabalhadores dinheiro extra no final do ano e, em outras repartições, precisa ser autorizada. No TCE, não. O presidente combinou com o Governo do Estado trocar o pagamento pela atualização dos salários via projeto de lei.
Os servidores, porém, não gostaram nem um pouco da ideia. Já fizeram um abaixo assinado reivindicando que tudo permaneça como está, uma vez que todos usam o dinheiro para pagar contas de primeira viagem do ano, em volume financeiro já integrado à vida de cada trabalhador. Zilton não deu ouvidos e anunciou que pretende levar sua decisão adiante.
Por fim, a última medida é publicar os valores dos salários de todos os servidores da casa, incluindo aí os sete conselheiros do TCE. Apesar de todos os esforços, as atitudes de Zilton podem não valer de nada, uma vez que o próximo presidente é funcionário de carreira do tribunal e, portanto, bastante ligado aos servidores. Com informações do Correio.
Publicada no dia 28 de dezembro de 2013, às 12h18
