Superprodução para Dilma custa R$ 90 mil aos cofres públicos

Publicado em 30/12/2013, às 13h54 Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)

Cada vez que a presidente Dilma Rousseff (PT) aparece em rede nacional, os cofres públicos precisam desembolsar R$ 90 mil. De acordo com jornal O Estado de S. Paulo, já petista já gastou, desde o início do mandato, em 2001, cerca de R$ 1,2 milhão. Os custos ficam por conta da produção, gravação, edição, computação gráfica, trilha, locução, equipe e equipamentos.

Somente o pronunciamento do dia 21 de junho, sobre as manifestações populares da época, não contou com a superprodução, "pois não havia tempo hábil para a mobilização de uma das agências contratadas", segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

O valor foi reajustado em quase 56%. No final de 2012, os custos para os pronunciamentos da presidente custavam R$ 58 mil, cada. Ainda de acordo com a Secretaria de Comunicação, o aumento é devido ao reajuste dos valores para contratar a agencia que produz os vídeos.

Os pronunciamentos deste ano - à exceção do veiculado em junho em reação aos protestos - foram feitos pelas agências de publicidade Propeg e Leo Burnett. A escolha pelas agências contratadas para a produção dos pronunciamentos obedece a "normativos e dispositivos legais, que determinam a seleção da agência que possua melhores condições para atender à demanda naquele momento, familiaridade com o tema e reaproveitamento de linha criativa".

Último pronunciamento do ano

No último pronunciamento nacional em cadeia de rádio e televisão do ano, a presidenta Dilma Rousseff procurou passar para população uma mensagem de otimismo para 2014. Em um balanço de 2013, Dilma frisou que país termina o ano “melhor do que começou”, mesmo passando por crises internas e externas.

Em um recado aos “críticos”, a presidenta disse que a “instalação da desconfiança” é muito ruim para o Brasil e que uma “guerra psicológica” pode inibir investimentos e retardar iniciativas.

Em pouco mais de 12 minutos, Dilma frisou que o Brasil tem motivos para esperar um 2014 “ainda melhor do que foi 2013”. “Sinto alegria de poder tranquilizar vocês dizendo-lhes que entrem em 2014 com a certeza que o seu padrão de vida vai ser ainda melhor do que você tem hoje, sem risco de desemprego, podendo pagar as prestações, em condições de abrir sua empresa ou ampliar seu próprio negócio”, disse a presidenta.