Política

Marina aceita ser vice de Campos e Lídice descarta aliança com PSDB na Bahia

Imagem Marina aceita ser vice de Campos e Lídice descarta aliança com PSDB na Bahia
Composição entre PSB e PSDB em outros estados não deverá acontecer em terras baianas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 04/01/2014, às 09h23   Redação Bocão News (twitter: bocaonews)


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Depois de convencer o governador de Pernambuco e pré-candidato a presidência da República, Eduardo Campos (PSB), a não apoiar a reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, a ex-ministra Marina Silva (PSB) concordou em ter sua candidatura a vice de Eduardo lançada ainda neste mês ou no máximo até meados de fevereiro.

De acordo com o jornal O Globo, do Rio de Janeiro, Eduardo Campos desistiu do apoio a Alckmin depois que uma pesquisa encomendada pelo PSB testou a popularidade de Marina Silva e o alcance do seu apoio como vice à candidatura de Eduardo.
A popularidade de Marina bateu a casa dos 20%. Com o apoio dela, Eduardo ultrapassa Aécio Neves, aspirante a candidato do PSDB a presidente, nas maiores cidades do Estado.

Em breve, segundo o colunista Ricardo Noblat, Aécio retribuirá o gesto de Eduardo que oficializou em Pernambuco a entrada do PSDB no seu governo. O partido ganhou uma secretaria de Estado e a chefia do Detran. O candidato de Aécio ao governo de Minas Gerais será o atual prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB).

Em dezembro último, Eduardo e Aécio se reuniram e acertaram que dividirão o mesmo palanque nos Estados onde isso seja conveniente ao PSDB e ao PSB. Não é o caso da Bahia, onde a senadora Lídice da Mata (PSB) – aspirante ao governo da Bahia – diz achar pouco provável a união entre as siglas. “Aqui (no Estado) a situação é outra. Em princípio não há movimento do PSDB em apoiar uma candidatura do PSB/Rede”, afirmou a senadora para a reportagem do A Tarde.

Em terras baianas o presidenciável tucano Aécio Neves está em condição de oposição ao PT de Jaques Wagner, que sempre acolheu os socialistas. “O PSB na Baia já tem candidatura ao governo. Eles (tucanos) vão deixar de apoiar um nome da oposição para me apoiar?”, questiona Lídice ao responder: “não acredito”.

A senadora é a representante oficial do PSB na disputa pela sucessão de Wagner, que tem como representante petista o secretário da Casa Civil Rui Costa. Ao senado os socialistas lançam a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon.

O PSDB baiano não anunciou nomes para a disputa da majoritária na Bahia, mas sempre andou colado com os oposicionistas DEM e PMDB. O apoio tucano aos representantes – sendo demista ou peemedebista – é dada como certa e as chances de declinar para o lado socialista é considerada quase nula.

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