Deputados divergem sobre orçamento impositivo e pauta segue travada na Alba
Publicado em 15/01/2014, às 13h48 Marivaldo Filho e Juliana Nobre
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O que parecia ser uma sinalização de acordo entre as bancadas da Assembleia Legislativa da Bahia, ficou só no quase, na sessão ordinária desta terça-feira (14). Logo depois de se falar em “maior obstrução da história da Assembleia Legislativa”, os deputados Elmar Nascimento (PR) e José Neto pareciam começar a se entender. No momento em que o “denominador comum” parecia estar mais próximo, outra reviravolta. Nada de votação na Casa Legislativa.
As contas não bateram para a votação do orçamento impositivo. A oposição quer que a emenda impositiva seja de 1% da receita corrente líquida do orçamento, o que equivale a aproximadamente R$ 2,2 milhões para cada deputado. Já o líder da bancada da situação, deputado Zé Neto, garante que o governo só tem condições de liberar “no máximo R$ 1,3 milhão”.
Diante do impasse e do fim da sessão, para Elmar Nascimento, a possibilidade de um acordo ficou ainda mais distante. “Agora, com a faca no pescoço, é que não tem mais negociação nenhuma”, bradou.
Com a falta de acordo entre os parlamentares das bancadas da situação e oposição do Poder Legislativo estadual, a pauta de votações da Alba continua travada. Depois da sessão desta terça-feira, sem previsão de acordo.
Além do Orçamento, estão na pauta dos deputados o projeto de indicação "anticalote", da deputada Maria del Carmem (PT), a Emenda Impositiva; e a retirada do projeto que altera o Regimento Interno da Alba de 21 para 32 assinaturas para que os projetos possam entrar em votação na Casa, de autoria de Zé Neto.
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