Política

Wagner acha natural tensionamento entre Souto e Geddel

Gilberto Junior // Bocaõ News
Governador diz não ter preferência por adversário de Rui Costa  |   Bnews - Divulgação Gilberto Junior // Bocaõ News

Publicado em 07/02/2014, às 06h41   Cíntia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)




"É sinal de que nós estamos bem posicionados. Já temos o nome para o governo e para o Senado". A afirmação é do governador Jaques Wagner ao ser questionado sobre como está observando o imbróglio envolvendo os pre-candidatos oposicionistas ao governo,  Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB). 



Para Wagner, é natural que haja esse tensionamento dentro de um grupo político. “Tem os torcedores de Paulo Souto, os de Geddel. Agora, essa decisão não me pertence”.


Apesar da disputa Souto X Geddel, Wagner disse que não tem preferência por adversário. “Um candidato aparentemente fraco pode ganhar a eleição,  eu sou um exemplo disso. De modo que acho arrogante dizer qual o melhor para vencer. 
Todos têm qualidade e defeito. Geddel nunca foi governador, isso vai dar mais liberdade a ele. Paulo Souto já foi governador, senador, vice...aí ele tem uma limitação, tem uma história”.


Candidatura a vice-goverandor

Sobre a tão aguardada divulgação do nome que vai finalizar a chapa governista, Wagner continua o suspense. “Só em março, depois do Carnaval eu vou dizer que é o candidato a vice”. Ele voltou a falar que vê com simpatia a possibilidade de ter uma mulher na chapa, mas não é uma questão determinante. Um dos nomes postos é o da deputada federal Alice Portugal (PCdoB).


“São todas variáveis importantes. Temos uma presidente mulher. A participação da mulher é estimulada pelo meu partido, pelo PCdoB, pela Lei Eleitoral. Acho que não é uma condição impositiva, mas é importante para fazer essa formação (da chapa). A discussão está sendo travada com todos os partidos da base”.


Ao ser questionado se pretende antecipa o prazo para definir o nome do candidato a vice, uma vez que Neto pode anunciar a chapa em 15 dias, Jaques Wagner afirmou que não trabalha em função da oposição. “Não trabalho em função deles’, assinalou.


Publicada no dia 6 de fevereiro de 2014, às 13h36

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