Wagner entra na polêmica do IPTU e diz que não manda recado

Publicado em 18/02/2014, às 18h01 Alessandro Isabel (Twitter @alesandroisabel)

O governador Jaques Wagner (PT) resolveu falar sobre a polêmica que envolve os valores cobrados pelo governo ACM Neto (DEM) sobre a taxa do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), em Salvador.

Bastante criticada por todas as esferas organizacionais, o valor atingiu de forma direta o governo do Estado, que por meio do secretário da pasta de Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, se manifestou sobre os valores cobrados, sobretudo da Ceasa.

Para Wagner, a reclamação de James Correia tem fundamento por ele estar defendendo a secretaria que ele gere. “Qualquer empresa pública ou privada se se sentir prejudicada com uma decisão da prefeitura ou do governo do Estado tem que se manifestar”, afirmou na manhã desta terça-feira (18).

Ele também rebateu as críticas sobre o presidente da OAB-BA, Luiz Viana, que ingressou com ação contra o reajuste da prefeitura. “Eu quero lembrar que a OAB também entrou com ação contra a taxa de incêndio, e não tô vendo ninguém falar se foi o prefeito que tá trabalhando pra combater essa coisa, então acho que as pessoas mistificam um pouco. A questão do IPTU não é uma questão direta com o Estado. James reclamou porque o valor do IPTU da Cesa subiu de 500 mil para sete, oito milhões. Ele se manifestou porque não existe uma previsão orçamentaria para a pasta”, disse Wagner.

Ainda segundo o governador, o que o secretário declarou sobre ACM Neto, ele disse que o prefeito teve “inspiração stalinista”, veio do próprio James. Ele não manda recados. “Eu já disse ao prefeito que quando eu tiver que fazer crítica eu faço pessoalmente com nome e endereço”, concluiu.

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