Política

Meio bilhão de reais será cortado após cortes no TJ-BA

Imagem Meio bilhão de reais será cortado após cortes no TJ-BA
Meta é economizar 30% no orçamento de 2014  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/02/2014, às 09h42   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O presidente do Tribunal de Justiça (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, publicou, ontem, no Diário Oficial uma portaria com 26 artigos com o objetivo de reduzir o excesso de gastos com o  custeio no poder. Segundo a assessoria do TJ-BA, com estes cortes, a meta é economizar 30% do que foi planejado para ser gasto em 2014 — o orçamento é de R$ 1,7 bilhão, logo, pretende-se economizar R$ 510 milhões.
As medidas, que confirmam a promessa de Rocha quando assumiu o poder, há 15 dias, são uma resposta às inspeções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que investigam o tribunal, entre outras coisas, por contratações sem licitação e excesso de gastos com cargos comissionados (ocupados por pessoas indicadas, sem concurso público). O presidente do TJ-BA não quis conceder entrevista sobre os cortes, mas na justificativa do decreto, ponderou haver uma “imperiosa necessidade de controlar o gasto com pessoal e custeio”. 
Segundo ele, a finalidade é de redirecionar estes recursos para a melhoria da prestação do serviço “jurisdicional, notadamente no primeiro grau”. Uma das críticas do CNJ à Justiça baiana era em relação à falta de infraestrutura nos tribunais de primeiro grau do interior do estado, onde juízes trabalham por vezes sem funcionários. 
De acordo com a assessoria do TJ-BA, somente será possível mensurar exatamente quanto de dinheiro será economizado e redirecionado para a melhoria do serviço ao cidadão quando for apresentado o balanço fiscal do primeiro quadrimestre. Entre as medidas tomadas, está a redução da frota de veículos em 20% e dos cargos comissionados em 30%.
Foram estabelecidos ainda cotas de minutos para o telefone dos desembargadores e de combustível para os veículos oficiais. A partir de agora, está proibido o uso dos carros oficiais nos fins de semana e feriados, e no transporte de casa para o trabalho, mesmo para os desembargadores. Novos contratos para a aquisição de bens também não poderão ser firmados.

Fonte: Correio

Classificação Indicativa: Livre

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