IPTU: Oposição cobra da OAB mesma postura em situação envolvendo o governo do PT

Depois que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Bahia, decidiu entrar na Justiça com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) pedindo a suspensão do IPTU de Salvador, a entidade passou a ser criticada pela oposição, que considera a decisão política e não técnica. 

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O primeiro a mirar em direção à ordem foi o secretário de Transportes, José Carlos Aleluia, que colocou em xeque a idoneidade do presidente, Luiz Viana Queiroz, por ele ter sido o advogado de Nelson Pelegrino (PT) na campanha eleitoral de 2012.

Depois dele, os vereadores oposicionistas também abriram fogo contra a OAB. Agora, o ex-ministro da Integração e pré-candidato ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima (PMDB), também resolveu entrar na discussão. Por meio do seu perfil do microblog Twitter, o peemdebista questiona. “E a OAB vai estar atenta aos vícios com que a Assembleia esta votando essa absurda PEC dos royalties?”.

Adin contar taxa de incêndio

Na audiência pública, de ontem, na Câmara Municipal, para apresentação do resultado financeiro da administração municipal no 3º quadrimestre, o vereador Kiki Bispo (PTN), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), questionou o fato de a OAB não ter interferido em questões relevantes para a população da capital baiana, a exemplo do sistema ferry-boat. Ele lembrou também da Via Bahia e a cratera que se abriu na BR-324, causando congestionamentos gigantescos.

Pela ausência da OAB em questões que atingem o cidadão baiano, Kiki taxou a interferência da ordem no IPTU de política. O mesmo pensamento tem o líder do DEM, Léo Prates, que instigou a OBA a entar com Adin contra a taxa de incêndio cobrada pelo governo do Estado.