No momento em que chegou ao camarote oficial do Governo do Estado, Jaques Wagner estava acompanhado da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), futura adversária nos palanques no período eleitoral deste ano. A imediata análise política questionaria como dois adversários andam quase de mãos dadas por aí. Submissão? Desistência? Nenhuma das duas segundo Lídice.
A senadora garante que chegarem juntas foi apenas pura coincidência do momento. Mais importante para a socialista, porém, é esclarecer que seguirem direções opostas não fez de Jaques Wagner e Lídice da Mata inimigos nem na política e nem pessoalmente. “Nós não podemos participar sete anos do governo e depois, como um casal que foi casado por 40, 20, cinco anos e se divorcia, sai um falando do outro”, esclareceu.
Apesar das boas relações, Lídice afirma que é hora de seguir em frente enquanto projeto político e que a aliança com o bloco petista foi importante no momento em que a política baiana precisava de novos rumos. Neste momento, entretanto, ela acredita em outros caminhos e a rota é solitária.
