Política

Prefeito culpa oposição por briga no pedágio

Publicado em 28/02/2011, às 09h00   Jota Júnior



Ao mesmo tempo em que admitiu ajudar os protestos contra o pedágio no Litoral Norte, o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), acusa o DEM e PTN de se ligarem aos donos de condomínios de luxo de agirem para tentar desestabilizar o governador Jaques Wagner (PT). Segundo Caetano, houve o dedo da oposição nas ações orquestradas contra a Concessionária Litoral Norte (CLN), que administra a concessão para operar na Estrada do Coco e Linha Verde. As declarações foram ao ar na manhã desta segunda-feira (28), no Programa do Bocão, na Rádio Sociedade.

“O governador sabe de minha luta pela criação de alternativas para a ligação entre Camaçari e Salvador. E já era uma posição que tinha antes, quando estava na oposição e fui para o enfretamento contra o pedágio, que é uma coisa criada pelo governo passado. Quando o governador Jaques Wagner disse que ia ampliar os pedágios na Bahia, conversei com ele, que sabe o que penso a respeito”.

Contudo, mesmo afirmando que trabalha pela criação de alternativas para que os moradores de Camaçari e de seus principais balneários – Jauá, Abrantes e Arembepe – possam ter acesso a Salvador se pagar os R$4,90 da tarifa mínima cobrada pela CLN. No fim de semana, os protestos contra o pedágio foram alvos de críticas da oposição.

Oposição - O ex-deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) afirmou que a transferência da praça de pedágio da Estrada do Coco revela mais uma farsa do PT. “Para ganhar as eleições da prefeitura de Camaçari e do governo do estado, os petistas criaram um desvio que permitiu a alguns não pagarem a tarifa. Depois da reeleição, a história é outra. Agora, todo o mundo vai ter que pagar. Até quem não precisava pagar antes, como aqueles que moram depois da ponte do Rio Joanes até a passarela atual”, acusou Aleluia.

Para Aleluia, a farsa do governador Jaques Wagner e do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, causou a paralisação das obras de duplicação da Estrada do Coco até a Praia do Forte. “Para compensar a demagogia do desvio de Caetano, Wagner fez vista grossa para o cumprimento do contrato”, observa.

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