Política

Pelo andar da carruagem, vaga de vice vai ficar com PP

Imagem Pelo andar da carruagem, vaga de vice vai ficar com PP
Presidente da sigla, Mário Negromonte acredita que governador vai escolher seu partido  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 10/03/2014, às 08h45   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



O carnaval acabou já há alguns dias e nada de o governador Jaques Wagner anunciar o candidato a vice na chapa encabeçada por Rui Costa ao governo do Estado. No entanto, nos últimos dias, a movimentação foi grande. Tudo em torno do PP. Depois de encontros e reuniões, o partido, ao que tudo indica, sai fortalecido na batalha que travou com o PDT pela vaga.
Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, o presidente do PP baiano, Mário Negromonte, mostrou esperança após reunião com Wagner. “O governador vai estabelecer um critério. O que eu sinto é que o critério que ele vai desenvolver vai desaguar no Partido Progressista. O critério é o tamanho de bancada estadual e federal, de prefeitos, vereadores, tempo de televisão, a expressão nacional. A última votação que nós tivemos nos municípios com a população de 2 milhões de habitantes só quem bate a gente é o PT com 2,2 milhões. Os municípios administrados pelo PP, somando os 56 dá uma população de mais de 2 milhões”.
Para o pepista, Marcelo Nilo, se preterido, deve continuar hipotecando o apoio ao candidato Rui Costa.  “Marcelo Nilo é um deputado muito fiel, muito leal. Ele pode ficar chateado, magoado, tem as razões dele para ficar com esse sentimento, mas romper não. Acho também que o Félix Mendonça, que é o atual presidente, não iria por esse caminho”.
Sobre a candidatura da senadora Lídice da Mata (PSB) ao Palácio de Ondina, Negromonte disse acreditar que a participação da socialista na eleição vai levar a disputa ao segundo turno. “Eu acredito que a candidatura de Lídice pode provocar o segundo turno, principalmente porque ela vai capitalizar votos nos grandes centros, em Salvador, na Região Metropolitana, Itabuna, Ilhéus, Conquista”, assinalou, ao observar que há um desgaste com o governo do PT. “A gente sabe também que o PT sofre por estar no governo há 12 anos. A gente tem reclamação na Bahia e no Brasil também da ação do PT nos municípios de sufocar os aliados. Muitos prefeitos que reclamam que nessa última eleição de 2012 houve um jogo brutal”.

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