Às 10h da manhã, Ivo Bacana começou a prestar depoimento para o colegiado da Assembleia Legislativa. A reunião com as denúncias aconteceu até às 11h. O ambientalista foi assassinado logo após sair da Casa, por volta das 14h.
“Fiquei perplexo. Recebi as denúncias de Ivo sobre a Milleniun e o levei para encontrar com representantes da comissão por volta das 10 horas. Deixei ele com Leur Lomanto (Júnior), atual presidente do colegiado. Ivo também havia feito outra denúncia que abrange a orla de Salvador e Região Metropolitana da capital. Fiquei sabendo no final da tarde (da morte dele). Conheci ele através do Facebook antes do Carnaval e também já fui com ele ao Ministério Público de Camaçari”, declarou Heraldo Rocha.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente também demonstrou surpresa com a morte de Ivo Bacana nesta quarta-feira (19). “Ele esteve hoje com a comissão, que é formada por Adolfo Viana, Marcelino Galo e também com o ex-deputado Heraldo Rocha. Ivo realmente procurou para denunciar a empresa Milleniun de crime ambiental. Ivo tem vídeos subaquáticos para comprovar as denúncias de poluição marinha. Hoje aprovamos a realização de uma audiência pública para discutir as denúncias, com convite aos técnicos do Inema, representantes do Ministério Público e da própria Milleniun”, relatou Leur Lomanto Júnior.
O peemedebista ainda contou que tentou contato com o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, para apurar o crime, que aconteceu horas depois do ambientalista fazer as denúncias.
“Tentei entrar em contato com Maurício Teles Barbosa, pois chamou atenção ter acontecido (o assassinato) horas depois da reunião. Informei o deputado Marcelo Nilo para que haja mais força nas investigações”, contou Leur Lomanto Júnior.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa
Política de Privacidade e, ao continuar navegando,
você concorda com essas condições.