Política

Foto seria o pivô da guerra entre Célia Sacramento e Marcell Moraes

Imagem Foto seria o pivô da guerra entre Célia Sacramento e Marcell Moraes
De acordo com vice-prefeito, vereador ainda não digeriu o "fora" que tomou  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 27/04/2014, às 09h07   Alessandro Isabel (Twitter: @alesandroisabel)


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A vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento (PV), resolveu quebrar o voto de silêncio e respondeu às críticas feitas pelo seu companheiro de partido, o vereador Marcell Moraes.

Na última quarta-feira (24), em entrevista para a Rádio Sociedade, Marcell a chamou de mal-educada e disse que ela se aproveita do posto que ocupa na prefeitura de Salvador para dar ‘carteirada’, inclusive em resort e pedágios.

Outras acusações sobre multas recebidas pelo veículo oficial da vice na cidade de Feira de Santana, distante 109 quilômetros de Salvador, e até a falta de conhecimento em relação a diferença entre APA (Área de Proteção Ambiental) e APP (Áreas de Preservação Permanentes) foram apontadas.

Sacramento atribui os disparos de Marcell ao fato de ela ter se negado a tirar uma foto ao lado dele. “Enquanto ele estiver com essa angustia, ele vai continuar com essa questão. Quem tem boca tem que falar. Deixa ele falar”.

Sobre a afirmativa da falta de conhecimento técnico, ela apresentou o currículo e garante que trabalha pela causa ambiental há 15 anos, tendo artigos premiados no Chile, Espanha e Salvador, além do doutorado conquistado na Universidade Federal de Santa Catarina com especialização em direito ambiental. “No dia em que ele me perguntar, eu dou uma aula para ele”, disse Célia.

“De fato eu não quis tirar foto com ele. Se eu soubesse que essa atitude iria deixar ele tão irritado eu teria tirado essa bendita foto. Ele está triste, chateado e enquanto não passar essa mágoa, ele vai continuar falando”, explica.

Já em relação ao pedágio de Simões Filho, Célia confirmou que houve atrito, mas negou a denuncia de aproveitamento. “A questão do pedágio, de fato aconteceu, mas não a carteirada. Todo carro oficial passa sem pagar. Imagine eu não ter o dinheiro para pagar R$ 1,70?. Apenas o pessoal do pedágio não achou que eu era uma autoridade. Entendeu?. Foi a falta de hábito, isso o que aconteceu. Foi tudo um mal entendido”, concluiu.


PUblicada no dia 26 de abril de 2014, às 14h12

Classificação Indicativa: Livre

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