Política

Genoíno não precisa de prisão domiciliar, atesta laudo médico

Imagem Genoíno não precisa de prisão domiciliar, atesta laudo médico
De acordo com cardiologistas, o petista está "plenamente estabilizado"  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 28/04/2014, às 18h49   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Não há motivos para o ex-presidente do PT, José Genoíno, ser submetido à prisão domiciliar, atesta o laudo médico assinado por cardiologistas da Universidade de Brasília. De acordo com um documento enviado pela equipe médica ao Supremo Tribunal Federal (STF), o quadro clínico do petista está “plenamente estabilizado” e já recuperado da cirurgia cardíaca.

A cirurgia foi em setembro, mas já em novembro, o corpo clínico atestou que o ex-presidente não precisava de maiores cuidados e permanecer em casa. A pedido do Supremo e relator do processo do Mensalão, Joaquim Barbosa , os profissionais voltaram a examiná-lo este mês. O presidente do Supremo aguardava o resultado para autorizar a prisão domiciliar do petista.

No laudo assinado pelos médicos Luiz Fernando Junqueira Jr., Alexandre Visconti Brick, Fernando Antibas Antik e Cantídio Lima Vieira, os profissionais destacam que não viam motivos para que o petista ficasse em casa:

"Com base na atual avaliação evolutiva, representada pela história clínica, pelo exame físico e pelos novos exames complementares até então realizados, constata-se, mais uma vez, passados 8 meses e 12 dias, em reforço à impressão emitida na avaliação anteriormente conduzida em 23/11/2013, a persistência de condições clínicas caracterizadas como não graves e o definido sucesso corretivo curativo da condição cirúrgica do paciente. Encontra-se o quadro clínico plenamente estabilizado, não se podendo julgar sobre risco mórbido presuntivo, o qual depende de fatores os mais diversos, como próprios de muitas condições médicas. Assim, em bases estritamente objetivas e definidas, não se expressa no momento a presença de qualquer circunstância justificadora de excepcionalidade e diferenciada do habitual para a situação médica em questão, visando o acompanhamento e tratamento do paciente em apreço”.


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