Política

Eliana Calmon ainda não se adequou à vida política

Imagem Eliana Calmon ainda não se adequou à vida política
Pré-candidata ao Senado diz que agenda do PSB "é muito apertada"  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/04/2014, às 06h13   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Raramente vista em eventos partidarista, a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, do PSB, evita polemizar, mas demonstra que seu estilo não esta sendo adequado ao partido. Ao ser indagada porque tem evitado os atos do partido, ela afirma que sua agenda não tem sido feita em função das atividades da sigla.

Segundo Calmon, que vai disputar a vaga pela Bahia para o Senado, ela tem recebido inúmeros convites para palestrar em universidades. "Sou chamada para palestras em todo o país e a agenda do PSB é muito apertada (em cima da hora)", afirma. 

Secretária-geral do comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) que monitora e aponta soluções para a violência urbana na América Latina, Calmon, Eliana foi homenageada nesta terça-feira (29)  por ocasião da Assembleia Geral do Comitê que teve início ontem (29) e termina hoje (28) no hotel Bahia Othon Palace, em Ondina, Salvador. 



Lula é a bala de prata do PT - A  ex-senadora Marina Silva, pré-candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Eduardo Campos, admitiu que o ex-presidente Lula é a ‘bala de prata’ do PT. "O problema é que a bala de prata não pode falhar, quando ela falha, tudo desmorona. O presidente Lula tem que avaliar e o próprio PT tem que ver. Se eles acham que o governo da presidente Dilma está tão ruim, se acham que foi um erro tê-la como candidata, eles farão uma substituição. Se não tiverem essa avaliação irão apoiá-la", analisou Marina, sobre uma possível candidatuar de Lula á presidência.


A candidata a vice do PSB afiançou que a eleição presidencial deste ano será decidida em segundo turno. Apesar da voz mansa e da aparente fragilidade, Marina tratou logo de estocar a presidente Dilma. "O povo brasileiro tem sabedoria e não daria uma vitória em primeiro turno a quem "contribuiu para a elevação da inflação, das taxas de juros e para o baixo crescimento econômico do País".


Comitê Permanente - O Comitê Permanente da América Latina para a Prevenção do Crime da ONU foi instalado em outubro e é presidido pelo vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O comitê trabalha para mapear as tendências comuns no fluxo de criminalidade nas diferentes regiões da América Latina e identificar o impacto da violência na família e na comunidade.

Além disso, analisa os efeitos da tecnologia na segurança da população, ao mesmo tempo que prepara recomendação de apoio técnico e financeiro às melhores práticas institucionais de combate ao crime. Entre outras missões do comitê, está o de avaliar o índice de confiança da população em relação às autoridades policiais e sugerir mecanismos de pacificação para superar os riscos cotidianos que alimentam sentimentos de medo e vulnerabilidade.
O comitê funciona junto ao Instituto das Nações Unidas para América Latina e Caribe para Prevenção do Crime e Tratamento do Delinquente (Ilanud), sediado em San José, na Costa Rica, e vinculado ao escritório da ONU sobre Drogas e Crimes (UNODC).

Informações: Cintia Kelly | Bocão News


Publicada no dia 29 de abril de 2014, às 12h42

Classificação Indicativa: Livre

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