Política

A CPI da Telefonia chega a Vitória da Conquista

Imagem A CPI da Telefonia chega a Vitória da Conquista
Comissão percorre interior do estado colhendo queixas de usuários   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/05/2014, às 19h37   Redação


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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a qualidade dos serviços de telecomunicações na Bahia chega ao município de Vitória da Conquista na próxima quinta-feira (8). A Comissão Parlamentar de Inquérito, presidida pelo deputado Paulo Azi (DEM), tem a missão de investigar a qualidade do serviço prestado pelas operadoras de telefonia móvel, fixa, TV por Assinatura e internet. 

A CPI iniciou a etapa itinerante no dia 4 de abril e desde então vem visitando cidades do interior da Bahia colhendo denúncias e identificando os principais problemas com a telefonia no estado. 

Todas as denúncias serão investigadas e farão parte do relatório final que será finalizado até junho deste ano. Ligações incompletas, linhas fora de área, cobranças indevidas, sinal ruim e créditos descontados indevidamente estão entre as principais reclamações dos usuários.

O relator da CPI, o deputado Joseíldo Ramos (PT) não concorda com as justificativas dadas pelo Diretor Executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Carlos Duprat, que também foi ouvido pela Comissão e justificou que as empresas de telefonia investiram 26 bilhões de reais em 2013. “A culpa não é tanto do número de antenas instaladas, mas das vendas de tablets. Há três anos, quase que não se utilizava o serviço de vídeo. Hoje, a reprodução de dados através de vídeo consome dez vezes mais da nossa rede que uma ligação de voz. Em 2017, será responsável por 72% do tráfego da rede”, afirmou Dupret.   

Já o relator da CPI,  rebate que as empresas devem ser punidas pelo mau serviço prestado. “Como é que Anatel, diz aqui, que no caso da internet móvel, só uma das operadoras cumpre aquilo que ela estabelece como meta de qualidade. Ora, é justo que se suspenda a venda de novas assinaturas enquanto o serviço não seja normalizado para proteger a sociedade”, criticou Joseildo Ramos.

Foto: Assessoria deputado Joseíldo Ramos 


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