Em depoimento à CPI da Petrobras do Senado, que já dura mais de duas horas, o ex-presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, disse nesta terça-feira (20) a Petrobras não pode ser considerada uma companhia em crise e nem à beira da falência. “Isso é campanha de oposição. Isso é luta política”. Ele ressaltou que a estatal possui atualmente 21 bilhões de barris de reserva e valem US$ 90 bilhões.
Gabrielli que esteve à frente da empresa de 2005 a 2011, durante o governo Lula e o início da gestão Dilma, salientou que a refinaria em Pasadena é um empreendimento que “passou por momentos ruins e voltou a ser um bom negócio”. Ele acredita que os momentos ruins foram vividos durante a crise econômica mundial e da mudança do mercado de petróleo com a descoberta do gás de xisto em território americano. De acordo com o executivo, o caso teve novos rumos em 2013 e hoje é , uma unidade lucrativa, devido principalmente à existência de óleo leve e barato no Texas para ser processado.
Em abril, ao participar de audiência na Câmara, Gabrielli já havia informado que a compra de Pasadena era, naquele momento, um bom negócio para a estatal brasileira. Acrescentou ainda que a empreitada atendia ao plano estratégico da empresa e que o preço pago foi o de mercado. Ainda na Câmara, Sergio Gabrielli admitiu que todos os detalhes do negócio não eram conhecidos por todos os integrantes do conselho de administração da estatal, que à época era presidido por Dilma, então ministra-chefe da Casa Civil.
O petista ainda continua prestando esclarecimentos no Senado.
Informações do Congresso em Foco
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