Política

Se houver alguma mudança será uma surpresa, diz Wagner sobre Solidariedade

Gilberto Junior
Segundo o governador, Paulinho da Força teria mantido apoio hipotecado há cinco meses  |   Bnews - Divulgação Gilberto Junior

Publicado em 03/06/2014, às 06h19   Cíntia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)



A indefinição de apoio do Solidariedade na eleição deste ano, vem rendendo. O governador Jaques Wagner disse que prefere esperar o desfecho do imbróglio entre o presidente estadual da legenda, Marcos Medrado, e Arthur Maia, que quer apoiar o candidato Paulo Souto (DEM).

“Acho que as pessoas estão se precipitando. Há três semanas conversei com o presidente nacional do partido [Paulinho da Força] e tenho a palavra dele de que manteria a mesma posição externada há dois ou três meses, inclusive com a presença de membros da executiva nacional. Se houver alguma mudança será uma surpresa”, assinalou Wagner em conversar com o site Bocão News.

Wagner disse estranhar a postura de Arthur Maia, que teria pedido para entrar no Solidariedade, quando da criação do partido. “Inicialmente o Solidariedade teria apenas Marcos Medrado e Luiz Argolo. Ele pediu para entrar na legenda sabendo que ela fazia parte da base do governo”, afirmou Wagner, que foi além. “Ele inclusive me pediu o cargo na Codevasf, que é federal, e isso foi conseguido. Não estou entendendo a postura dele”.

O pré-candidato Rui Costa foi além. Perguntou se o site queria obter um vídeo em que Arthur Maia hipoteca apoio à sua candidatura. “Não vou fazer comentários sobre isso, mas o vídeo mostra que ele apoiou a nossa candidatura”.

O Solidariedade escolheu o dia 14 de janeiro para formalizar apoio a Rui Costa. O encontro com direito a auditório lotado na União dos Municípios da Bahia (UPB) de ‘militantes’ que receberam até R$50 para levar a bandeira do partido e garantir os aplausos.  Dentre diversos políticos de partidos variados, estava na mesa dos trabalhos o deputado federal Arthur Maia.

Dos políticos ouvidos pelo Bocão sobre a indefinição do Solidariedade, apenas o senador Walter Pinheiro (PT) demonstrou conformismo com o possível do SDD a Souto. “Lamento, mas se foi uma escolha do partido, não tem o que ser feito”.

Publicada no dia 2 de maio de 2014, às 11h41

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