O governador Jaques Wagner (PT) considerou o esforço do prefeito ACM Neto (DEM) para retirar a Embasa da regulação do sistema de água e esgoto de Salvador ‘quase um crime’. Para o petista, a intenção é privatizar a Empresa e lucrar em cima dela. “Ele está fazendo um ataque sistemático e vendo coisa onde não existe. A intenção deles é privatizar a Embasa, não tenho dúvidas. Esta é uma visão atravessada de quem quer faturar para o caixa de Salvador”, acredita. As declarações foram dadas nesta manhã (9) em entrevista para a rádio Tudo FM. Ainda em conversa com os radialistas, o governador da Bahia falou sobre outro assunto polêmico, que diz respeito às acusações de assédio moral e sexual contra Almiro Sena, ex-titular da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. Wagner confirmou que ele próprio sugeriu a saída do secretário. “Era óbvio que seria pior se ele ficasse. Ao Ministério Público ele pediu uma licença para poder se defender. Ele vai precisar desse tempo”, diz.
Ainda sobre o caso Almiro Sena, o governador descartou qualquer desconforto com o PRB. “O interino que está lá é filiado ao partido. E uma das primeiras coisas que fiz foi consultar o bispo Marinho, mas ele não quis indicar ninguém”, conta.