O Solidariedade decidiu jogar com a decisão do Conselho de Ética da Câmara sobre o futuro de Luiz Argôlo para, só depois do veredito do colegiado, bater martelo sobre o processo de expulsão do amigo de Alberto Youssef, de acordo com informações publicadas pelo colunista Lauro Jardim.
Na prática, o caso que corre no Conselho de Ética do partido permanecerá em banho-maria. Se Argôlo for punido no conselho da Câmara, o Solidariedade deverá defenestrá-lo dos seus quadros, sem ter a responsabilidade de tê-lo punido antes da instância do Congresso.
A propósito, dois deputados vêm trabalhando ativamente para tentar livrar Luiz Argôlo da degola política no Conselho de Ética da Câmara: seu correligionário do Pará Wladimir Costa e o pernambucano Roberto Teixeira, do PP, antigo partido de Argôlo.
