Governistas se dizem surpresos com saída do PRB da base

A ida do PRB para a oposição pegou de surpresa as hostes governistas. O partido entrega hoje a Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos e alguns cargos que mantêm no governo. O coordenador da campanha de Rui Costa (PT) ao Palácio de Ondina, Carlos Martins, diz que a mudança de lado da sigla ”não modifica a estratégia da campanha”. “É uma perda, mas vamos continuar com o que foi traçado”, disse ao Bocão News.

GERAL

Homem se revolta com show de Madonna no Rio de Janeiro e faz desabafo; assista

ATITUDE ARRISCADA

Suposto furto de R$ 10 deixa foragido em cárcere privado por dias

O líder do governo na Assembleia Legislativa, Zé Neto (PT), ficou atônito diante da noticia. “É uma surpresa. Até ontem estávamos conversando”, assinalou. Passado o ‘susto’, Neto ressaltou a parceria entre o governo e o PRB. “Eles podem ter ido para a oposição por uma questão ideológico, porque a relação com o governo sempre foi boa. Todos eles sempre foram bem tratados”, disse, citando os deputados estaduais Sidelvan Nóbrega e Pastor Arimatéia.

A campanha de Rui perdeu três partidos desde o início do ano. O PSL e Solidariedade que chegaram a fazer ato em apoio ao petista, e agora o PRB. Para Carlos Martins, o fraco desempenho de Rui Costa nas pesquisas não deve ser considerado como motivo das defecções. “Fui coordenador da primeira campanha de Wagner, em 2006, e a aferição das pesquisas era pior. Tinhamos 62% contra 6%. A um mês da eleição, eles tinham 455 e nós pouco mais de 20%. Para quem tem entendimento de política sabe que pesquisa agora não quer dizer nada”, disse.

Ainda segundo Carlos Martins, os partidos que não têm candidato na majoritária faz cálculos para ver as possibilidade na eleição proporcional, quando são eleitos deputados estaduais e federais. 

Publicada no dia 17 de junho de 2014, às 13h13