Política

Para Lula, Dilma e Wagner pagam o preço pela transformação social

Imagem Para Lula, Dilma e Wagner pagam o preço pela transformação social
Ex-presidente expôs números, destacou trajetória petista e falou dos ataques à Dilma  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 28/06/2014, às 08h04   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já não tem mais a mesma força na voz, mas se engana quem aposta que os discursos inflamados perderam a influência, a capacidade de motivar os populares e militantes continua causando o mesmo impacto, ao menos, naqueles que estiveram na convenção petista desta sexta (27), no Parque de Exposições de Salvador.

O lider do PT começou o discurso com o mantra: "a desgraça daqueles que não gostam de política é que eles serão governados pelos que gostam. A maioria que acha que na política só tem gente ruim será governada por estas pessoas. Portanto, é preciso ter amor, orgulho e partir para cima porque não podemos admitir o retorno daqueles que não fizeram e agora prometem no palanque", afirmou.



Lula voltou a dizer que a raiva e os ataques a Dilma Rousseff são motivados pela incapacidade de produzir algo de bom para o povo. Para ele,  Dilma e Wagner pagam o preço pela transformação social que tirou 40 milhões da extrema pobreza e fez com que muito pobres dividissem espaço com os ricos.

Cumprimentou o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e elogiou a atual gestora Graça Foster. Atribuiu as denúncias e acusações ao desespero de um grupo político que queria ver a estatal privatizada. Sobre Dilma, deixou claro que apenas ela poderia ter segurado a economia do país num momento de crise aguda no mundo. "Enquanto a Europa perdeu 62 milhões de empregos, no Brasil foram gerados 11 milhões.  O nosso PIB vai mal, mas somente a China nos supera".

Os numeros foram novamente expostos. Criação de escolas, universidades, além de hospitais e todas as outras realizações.  De acordo com Lula, o PT se orgulha da sua história e de tudo que fez. As origens no movimento social e sindical.  Disse ainda que nunca um escândalo da oposição foi investigado a fundo. Citou a compra de votos para aprovar a emenda que possibilitou a reeleição.


  *Matéria originalmente publicada às 12h26 desta sexta-feira (27)

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