Política

Abav: José Alves demonstra preocupação com possível mudança de secretário

Imagem Abav: José Alves demonstra preocupação com possível mudança de secretário
Presidente da entidade acredita que o setor pode ser prejudicado  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/07/2014, às 07h00   Luiz Fernando Lima




O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia (Abav), José Alves, acompanha apreensivo o crescimento das especulações em torno de uma possível mudança no comando da pasta estadual de Turismo.
Em contato com a reportagem do Bocão News, nesta sexta-feira (4), o dirigente da entidade afirmou que seria contraproducente trocar o secretário Pedro Galvão faltando menos de seis meses para o final do mandato.
“Respeitamos a legitimidade do governador Jaques Wagner para organizar o secretariado da maneira que considerar melhor. Contudo, nos preocupamos com uma alteração nesse período. O que um secretário faria em seis meses?”, questionou.
O burburinho sobre a mudança de secretário surgiu após a ameaça do deputado federal João Carlos Bacelar (PR) deixar a base de sustentação do governo petista. Depois de conversas reservadas com Wagner, o parlamentar mudou de ideia e votou favoravelmente à continuidade do partido no bloco governista.
O que se passou nas conversas não foi divulgado, no entanto, ganhou força na “rádio corredor” a informação sobre a mudança. Pedro Galvão é ligado a José Rocha, deputado federal e presidente estadual do PR. Bacelar é tido como dissidente dentro da sigla e se queixa da quantidade de cargos disponíveis para os seus há algum tempo.
Logo que surgiu o boato, a reportagem deste site procurou o atual secretário que declarou: assumi a secretário sendo convidado pelo governador. Não sou secretário, estou secretário.
Para Alves, o Trade turístico baiano acompanha atento estas especulações. “Acreditamos que uma secretaria tão importante para economia baiana como é a do Turismo não deve ser tratada como moeda de troca partidária. Não estou afirmando que está sendo feito isso. Tampouco tirando do governador o direito de mexer como quer neste setor. Apenas reitero a apreensão diante de um calendário tão curto”.
Dentro do governo o assunto é tratado apenas como boato, mas em se tratando de política em ano eleitoral, não seria surpreendente um novo arranjo para acomodar algum aliado incomodado.

Matéria originalmente publicada às 15h do dia 04 de julho

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