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Copa em Salvador não teve nenhuma agressão grave, diz secretário de saúde

Imagem Copa em Salvador não teve nenhuma agressão grave, diz secretário de saúde
Em coletiva com ACM Neto, foram apresentados dados da Copa e opinião sobre problemas entre fiscais e ambulantes  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/07/2014, às 14h17   Lucas Franco (Twitter: @lucasfranco88)



Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (07) sobre o balanço da Copa do Mundo, no Palácio Tomé de Sousa com a presença do prefeito de Salvador, secretários e superintendentes, foram dados detalhes sobre gastos com recapeamento de vias, número de atendimentos médicos, média de passageiros de táxi por dia e a contextualização sob a ótica do poder municipal acerca dos problemas entre fiscais e ambulantes, como relatado pelo Bocão News durante os jogos do Brasil.
Segundo o secretário municipal de Saúde, José Antonio Rodrigues, não houve agressão física grave. “Sem nenhum transtorno grande, o que foi fruto da organização”, opinou. Segundo dados da secretaria, foram feitos 318 atendimentos, 40 deles a estrangeiros, no período da Copa do Mundo, que se encerrou em Salvador no último sábado (5) com o jogo entre Holanda e Costa Rica. As assistências à saúde foram feitas nas 11 unidades de pronto atendimento, 41 ambulâncias e 8 motolâncias na rede municipal e no posto médico avançado, na Fan Fest da Barra, que conta com cinco leitos e ambulância do Samu à disposição e um micro-ônibus do Projeto o Gol, que distribuiu 450 mil preservativos e fez 1.400 testes de HIV, constatando 44 positivos. Já nos três postos médicos avançados, na Codesal, Ramiro e Barris, foram feitos 40 atendimentos, quatro deles a estrangeiros. Os atendimentos, em geral, eram clínicos, por uso de álcool ou dor de cabeça, por exemplo.
O tempo de preparação para a realização do mundial foi curto segundo o prefeito, que lamentou não ter o projeto da Barra e o planejamento de transporte e trânsito consolidado há um ano, durante a Copa das Confederações. “Não houve tempo para preparar tudo naquela época. Mas tudo deu certo para a Copa do Mundo e talvez tenhamos sido a única cidade do Brasil a não dar feriado durante os jogos, e ainda assim tudo fluiu bem”, refletiu. O superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, disse que os táxis levaram em média 10 mil pessoas por dia, o que superou as expectativas, e que a evacuação da Arena Fonte Nova foi de aproximadamente 50 minutos. “A operação de trânsito foi bastante exitosa, a frota foi remanejada após o primeiro jogo [Espanha – 1 x 5 – Holanda, no dia 13 de junho]”.
Questionado sobre as críticas feitas pelos ambulantes, ACM Neto disse que os ambulantes não deixaram de trabalhar, mas tiveram que cumprir novas ordens. “Orientamos os fiscais a tratarem bem os ambulantes, mas claro que diante de problemas, os fiscais precisam se impor, mas não houve briga ou confusão”. O prefeito também comentou a declaração do secretário do Escritório Municipal da Copa (Ecopa), Isaac Edington, de que “Salvador se preparou em um ano e meio, que é o dessa gestão”. “Todos sabem a situação que eu encontrei na prefeitura. Está melhor, e estará melhor na Olimpíada de 2016, quando sediaremos jogos de futebol. A Copa mostrou isso. O turista que vem de outro continente não chega aqui para passar quatro dias, e vai querer conhecer outras cidades do país”, disse.
A presidente da Limpurb, Kátia Alves, disse que foram instalados durante o mundial 440 sanitários, 60 destes climatizados. Já o secretário de Desenvolvimento, Cultura e Turismo de Salvador (Sedes), Guilherme Bellintani, afirmou que as nacionalidades mais comuns entre os turistas estrangeiros em Salvador foram, em ordem, americana, alemã, holandesa e portuguesa.

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