Política
Publicado em 16/07/2014, às 08h09 Redação Bocão News (Twitter: bocaonews)
Relator do processo contra o baiano Luiz Argôlo (SDD) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Marcos Rogério (PDT-RO) quer acelerar a conclusão do caso que pode resultar na cassação do parlamentar, suspeito de ligações com o doleiro Alberto Youssef. “Posso garantir que, de minha parte, não haverá adiamento. Pelo contrário”, afirmou.
Mesmo com manobras por parte da defesa de Argôlo e diante de mais duas semanas de recesso branco no Congresso, o pedetista garantiu que a tendência é antecipar o encerramento dos trabalhos, incluindo a votação em plenário. Embora tenha até 24 de setembro, fim do prazo regimental, Rogério disse já ter elementos suficientes para fundamentar o parecer antes do tempo determinado. “O conjunto de provas já contém indícios que apontam para a hipótese de quebra de decoro, mas ainda não é possível fazer juízo de valor ou indicar a direção do relatório”, salientou.
Segundo a coluna Satélite, a disposição de Marcos Rogério em agilizar o processo no Conselho de Ética significa um entrave aos aliados do deputado baiano na Câmara. Contudo, com mais 15 dias de folga e o Parlamento inteiramente voltado à campanha, a turma pró-Argôlo ainda mantém expectativa de arrastar uma eventual votação para depois das eleições. A tática é tentar retirar a pressão sobre os parlamentares em ano de eleição, quando questões éticas costumam ter maior peso.
Um das dificuldades enfrentadas pelo relator tem nome e endereço conhecidos desde a revelação dos laços entre Alberto Youssef e o deputado baiano. Trata-se do depoimento do chefe de gabinete de Argôlo, Vanilton Bezerra. De acordo com Marcos Rogério, ele alegou que estava na Bahia e só poderia depor ao Conselho de Ética em 30 de julho. Braço-direito do parlamentar do SDD, Bezerra foi apontado pela PF como intermediário de R$ 120 mil repassados pelo doleiro a Argôlo.
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