Política

Água para SP: atitude da Odebrecht pode incomodar Alckmin, diz colunista

Imagem  Água para SP: atitude da Odebrecht pode incomodar Alckmin, diz colunista
Para tucano, racionamento agora seria uma “atitude irresponsável”  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/08/2014, às 06h34   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)]


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Geraldo Alckmin (PSDB) não vai gostar, mas a Odebrecht Ambiental, responsável pelo abastecimento de água em Limeira, Porto Ferreira e Santa Gertrudes, no interior de São Paulo, lança no fim da tarde uma campanha com o tema “Juntos pela água”.

Segundo o colunista Lauro Jardim, da Revista Veja, a empresa quer incentivar o “consumo inteligente nos três municípios”, nesse período de extrema seca, de uso do volume morto e de perspectivas sombrias para os próximos meses.

Limeira e Porto Ferreira ainda estão com o abastecimento de água normalizado. Mas, os dois rios onde captam suas águas – o Jaguari em Limeira e o Mogi–Guaçu em Porto Ferreira – já revelam problemas. O Jaguari está com sua vazão 64% abaixo do que seria normal para esta época do ano.  No Mogi-Guaçu, a vazão caiu 36%.



Em Santa Gertrudes a situação está atingindo níveis críticos. O município capta água no córrego Santa Gertrudes e sua capacidade de abastecimento está chegando ao limite. No sábado (2), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a afirmar não pretende mudar sua estratégia para evitar a falta d’água no estado. O Sistema Cantareira estava com volume acumulado de 15,1% e não havia previsão de chuvas significativas.

Alckmin afirmou, após abertura do Fórum de Comércio e Investimento Brasil-Japão, em Pinheiros, Zona Oeste, que um racionamento agora seria uma “atitude irresponsável”. Segundo o tucano, 90% da população reduziu o consumo de água e o racionamento poderia comprometer essa economia feita até agora. Ele reafirmou que o governo está preparado para manter o abastecimento até chegar o período das chuvas.

A própria Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) negou que o racionamento seria solução. Para o diretor de tecnologia e empreendimentos da empresa, Edson Pinzan, a adoção de rodízio de água causaria mais problemas. Segundo ele, se o abastecimento fosse interrompido por 24 horas em um bairro, por exemplo, a água poderia levar dias para voltar por causa da ausência de pressão. A medida foi proposta pelo Ministério Público Federal e tem como objetivo evitar um colapso no Sistema Cantareira.


Com informações do G1
Nota originalmente postada dia 4

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