Publicado em 07/08/2014, às 10h03 Redação Bocão News (Twitter:@bocoanews)
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O secretário de Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, entrou com mandado de segurança nesta quarta-feira (6), no Supremo Tribunal Federal (STF), para tentar derrubar a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que bloqueou seus bens.
No dia 23 de julho último, o TCU determinou que os executivos da Petrobras devolvam aos cofres públicos mais de R$ 1,5 bilhão pelos prejuízos causados com a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. No pedido, a defesa do ex-presidente da estatal afirma que, em nenhum momento, o relator do caso na Corte de contas, ministro José Jorge, apontou indícios de que os ex-diretores tenham adotado conduta para dificultar o ressarcimento dos supostos prejuízos.
"É a adoção de medida tão drástica em momento processual tão prematuro, no qual os impetrantes sequer tiveram a oportunidade de tomar conhecimento das condutas a eles imputadas e tidas por irregulares, que se procura combater na via mandamental", alega a defesa.
No documento enviado ao Supremo, o TCU afirmou que o bloqueio dos bens de Gabrielli é necessário para garantir que o ressarcimento do valor. O pedido de liminar será julgado pelo ministro Gilmar Mendes. A decisão pode beneficiar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e a presidente da petrolífera brasileira, Graça Foster, que não teve os bens bloqueados.
Informações da Agência Brasil.
* Matéria originalmente publicada às 17h07 de quarta-feira (6)
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