Política

Mensalinho: Justiça ainda não sabe se bens de acusados foram bloqueados

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Processo tramita na 7ª vara da Fazenda Pública há dois anos  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 26/09/2014, às 05h54   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews0


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Dois anos depois de o juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública, Benedito Conceição dos Anjos, ter acatada a denúncia de improbidade administrativa feita pelo Ministério Público contra a presidente da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, e dirigentes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), determinando o bloqueio dos bens de todos os envolvidos, a nova titular do órgão, juíza Patrícia Cerqueira, não conseguiu descobrir se até o momento a determinação foi cumpria.

Ou seja, á essa altura não é possível dizer que estão com os bens bloqueados Dalva Sele Paiva, e ex-diretores da Sedur, como Lêda Oliveira, ex-diretora geral; Liana de Viveiros, ex-superintendente de habitação; Valdirene Nascimento, ex-coordenadora de convênios; Lincoln Marques, analista da secretaria; Ana Cristina Valle, da coordenação de avaliação; e Maria Auxiliadora Lobão, ex-diretora de Planejamento habitacional.

Segundo matéria do jornal A Tarde, aparentemente nenhum dos acusados teve a situação financeira afetada no escândalo do convenio de R$ 17,9 milhões firmado entre o Instituto Brasil e a ONG. E mais. Os envolvidos tiveram e estão tendo tempo de passar seus bens para terceiros como forma de evitar o bloqueio.

Há que se lembrar que a justiça pede o bloqueis dos bens para garantir o ressarcimento do dinheiro supostamente desviado.

Publicada no dia 25 de setembro de 2014, às 08h12

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